SAÚDE INDÍGENA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS COM DIÁLOGOS INTERCULTURAIS E UMA ABORDAGEM HOLÍSTICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i7.10774Palavras-chave:
Saúde indígena. Desafios. Perspectivas. Políticas públicas. Autonomia. Diálogo intercultural.Resumo
Este artigo tem como objetivo discutir os desafios e perspectivas para a saúde indígena, considerando as particularidades culturais e geopolíticas destas comunidades. A abordagem metodológica baseia-se em uma ampla revisão bibliográfica de estudos e pesquisas sobre o tema, o que permitiu uma análise mais abrangente e aprofundada de diferentes experiências e problemas enfrentados pelos povos indígenas em relação à sua saúde. Os resultados desta revisão destacam a necessidade urgente de políticas públicas eficientes e voltadas para as especificidades culturais indígenas. Muitas vezes, as práticas e crenças tradicionais dos povos indígenas são negligenciadas ou não consideradas pelos sistemas de saúde convencionais, o que resulta em um atendimento ineficaz e inadequado. Também se destaca a importância da valorização da autonomia e autogestão das comunidades indígenas na definição de suas políticas de saúde. É fundamental que as comunidades tenham voz ativa na formulação e implementação de estratégias que atendam às suas necessidades particulares, levando em consideração suas tradições e conhecimentos tradicionais. Além disso, a discussão aponta para a importância do diálogo intercultural e da colaboração entre diversos atores, tanto governamentais como não governamentais. É necessário que haja uma cooperação efetiva entre esses atores para que sejam encontradas soluções que promovam a adequação dos serviços de saúde às realidades indígenas. Nesse sentido, é essencial o fortalecimento de parcerias entre as comunidades indígenas, os profissionais de saúde e as instituições governamentais e não governamentais. Somente dessa forma será possível criar um sistema de saúde que seja inclusivo, sensível às necessidades culturais e eficiente na promoção da saúde indígena. Em conclusão, este artigo reforça a importância de abordar a saúde indígena de maneira holística, considerando não apenas fatores biológicos, mas também culturais, sociais e políticos. É fundamental que as políticas públicas sejam sensíveis às necessidades e particularidades dos povos indígenas, garantindo o empoderamento das comunidades e a promoção de uma saúde indígena mais justa e equitativa.
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