PREVALÊNCIA E CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DE CEFALEIA PRIMÁRIA EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.10544Palavras-chave:
Dor crônica, Epidemiologia, Transtornos de Enxaqueca.Resumo
Este estudo objetivou identificar a prevalência e caracterização da cefaleia em acadêmicos de enfermagem. Um total de 111 participantes, de ambos os sexos e faixa etária entre 18 e 50 anos foram incluídos. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de um questionário presencial, que relatou informações referentes a prevalência e caracterização de cefaleia neste perfil de população. A partir dos resultados apresentados, é possível concluir que a maioria dos acadêmicos possuem cefaleia (75,6%). Sobre as características da cefaleia dentre os participantes avaliados, observa-se que a maioria (75,6%) reportou possuir episódios recorrentes de cefaleia pelo menos 1 vez na semana (46%). Além disso, no que se refere a intensidade, a maioria dos participantes possui intensidade fraca (39,5%) e maior prevalência foi notada na região frontal (44%). Sobre o tipo, nota-se maior prevalência da cefaleia pulsátil (49,5%). Quanto a duração, maior prevalência foi notada para dias (83,3%) ao passo ainda que 78,8% dos participantes mencionou que as dores sempre atrapalham na execução das atividades de vida diária. Por fim, 86,9% dos participantes mencionaram que os episódios de dor se relacionam com momentos de estresse. Por fim, a frequência da queixa deve ser considerada principalmente por impactar na funcionalidade dos indivíduos quando presentes. Tais dados possuem relevância particular ao fornecer a clínicos e pesquisadores informações de prevalência acerca de uma condição comum que é a cefaleia, entre um público específico, que foram acadêmicos do curso de enfermagem.
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