PREVALÊNCIA DE FISSURAS ORAIS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: UM ESTUDO DE 2006 A 2020

Autores

  • Maria Luisa Faria Barroso Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Lucas Murelli de Sá Revorêdo Universidade Potiguar
  • Luiz Victor Marreiro Alustau Universidade Potiguar
  • Natasha de Souza da Silva Universidade Potiguar
  • Bárbara Luana de Oliveira Régis Universidade Potiguar
  • Lígia Moreno de Moura Universidade Potiguar

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.10543

Palavras-chave:

Fenda palatina. Nascido vivo. Prevalência.

Resumo

No Brasil, em 2005, a prevalência de fendas foi de um a cada 650 indivíduos, ou seja, 1,53 casos por 1000 nascidos vivos. Enquanto, no Estado do Rio Grande do Norte apresentava o número de 318.667 nascidos vivos, uma prevalência de 0,49 casos/1.000 nascidos vivos. A pesquisa tem como objetivo verificar a prevalência das fissuras orais em crianças nascidas entre 2006 e 2020 no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil e comparar com o último estudo realizado. Realizou-se um estudo transversal com dados obtidos do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) disponibilizados pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Descreveu-se a faixa etária da mãe, o sexo e etnia da criança. Nesse período, o número de nascidos vivos no Estado foi de 708.920, dos quais 349 possuíam algum tipo de fissura de lábio e/ou palato, representando uma prevalência de 0,49 casos/1000 nascidos vivos. Foi encontrada uma maior prevalência na faixa etária das mães de 45 a 49 anos (0,95 casos/1000 nascidos vivos). As fissuras orais foram mais prevalentes no sexo masculino (0,57 casos/1000 nascidos vivos), e na etnia parda (0,54 casos/1000 nascidos vivos). Verificou-se que a prevalência continuou a mesma, mesmo com o período de tempo maior. Sugere-se a realização de pesquisas por meio dos bancos de dados das secretarias de saúde dos municípios para uma maior confiabilidade. Sendo assim, é de extrema importância ressaltar o cuidado com esses pacientes, a importância de uma equipe multiprofissional e da implementação de políticas públicas no estado, visto que são muitos pacientes com fissuras labiopalatinas presentes no estado.

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Publicado

2023-08-01

Como Citar

Barroso, M. L. F., Revorêdo, L. M. de S., Alustau, L. V. M., Silva, N. de S. da, Régis, B. L. de O., & Moura, L. M. de. (2023). PREVALÊNCIA DE FISSURAS ORAIS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: UM ESTUDO DE 2006 A 2020. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 1(1), 524–532. https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.10543