ACOLHIMENTO E MANEJO DO PACIENTE DEPENDENTE QUÍMICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.21974Palavras-chave:
Enfermeiro. Atenção Primária à Saúde. Paciente. Dependência química. Práticas de acolhimento.Resumo
Introdução: este estudo enfatiza as práticas de acolhimento e manejo de pacientes com dependência química no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS), com ênfase na atuação do enfermeiro na promoção de um cuidado integral, humanizado e contínuo. Método: trata-se de uma revisão da literatura, que adotou como metodologia o protocolo PRISMA, para analisar acolhimento e manejo de pacientes dependentes químicos na atenção primária à saúde. A busca foi feita por meio das bases de dados Lilacs, Scielo, PubMed, Medline e Google Acadêmico, resultando em 15 artigos completos em língua portuguesa e que abordassem a pergunta norteadora. Resultados: foram incluídos 15 artigos científicos dos quais evidenciavam que o atendimento a indivíduos com dependência química na Atenção Primária à Saúde impõe desafios aos profissionais de enfermagem, os quais demandam formação técnica, sensibilidade e conduta ética. Discussão: foram discutidas as estratégias empregadas pelas equipes multiprofissionais no processo de acolhimento, os protocolos utilizados para o acompanhamento dos pacientes e os principais desafios enfrentados pelos profissionais de saúde. A análise revelou que, apesar dos avanços nas políticas públicas e na estruturação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), permanecem obstáculos relevantes, como o estigma, a insuficiência de capacitação específica e a fragilidade na integração entre os serviços. Conclusão: conclui-se que, atualmente, o acolhimento e o manejo efetivo de dependentes químicos na Atenção Primária à Saúde ainda são insuficientes, predominando tentativas isoladas e pouco estruturadas. O grande desafio é transformar o discurso de atenção integral em prática diária, fortalecendo o papel do enfermeiro e das equipes multiprofissionais como agentes essenciais na promoção da saúde mental, recuperação da dignidade e cidadania dessas pessoas.
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