ANGIOPLASTIA DE CORONÁRIA EM PACIENTE COM IAM EXTENSO E INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FRAÇÃO DE EJEÇÃO REDUZIDA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16206Palavras-chave:
Angioplastia coronária. Infarto agudo do miocárdio. Insuficiência cardíaca. Fração de ejeção e revascularização.Resumo
Introdução: A angioplastia coronária, procedimento que visa desobstruir artérias coronárias, tornou-se uma intervenção crucial em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) extenso e insuficiência cardíaca associada a fração de ejeção reduzida. O IAM pode resultar em lesões significativas no músculo cardíaco, levando à diminuição da capacidade funcional do coração e aumentando o risco de complicações. Em pacientes com fração de ejeção reduzida, a revascularização precoce é frequentemente considerada, pois pode melhorar a perfusão miocárdica e reduzir a mortalidade. A importância da avaliação dos desfechos clínicos e a escolha apropriada do tratamento, incluindo a angioplastia, tornam-se fundamentais. Objetivo: A revisão sistemática teve como objetivo analisar a eficácia e segurança da angioplastia coronária em pacientes com IAM extenso e insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, a fim de compreender os desfechos clínicos e a repercussão no manejo desses indivíduos. Metodologia: A pesquisa foi realizada seguindo as diretrizes do checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Os descritores utilizados foram “angioplastia coronária”, “infarto agudo do miocárdio”, “insuficiência cardíaca”, “fração de ejeção” e “revascularização”. Os critérios de inclusão envolveram: estudos com pacientes adultos submetidos a angioplastia coronária, artigos publicados nos últimos 10 anos e pesquisas com desfechos clínicos mensuráveis. Os critérios de exclusão consideraram: estudos que não abordaram a insuficiência cardíaca, artigos com população pediátrica e revisões não originais. Resultados: A análise revelou que a angioplastia em pacientes com IAM extenso e fração de ejeção reduzida foi associada a uma melhora significativa na sobrevida e na função cardíaca, além de reduzir os sintomas de insuficiência. Contudo, a complexidade do quadro clínico e a presença de comorbidades aumentaram o risco de complicações. Conclusão: A angioplastia coronária demonstrou ser uma intervenção eficaz em pacientes com IAM extenso e insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida. A identificação de pacientes com maior risco e a individualização do tratamento são essenciais para otimizar os desfechos clínicos. O manejo cuidadoso desses pacientes pode resultar em melhorias significativas na qualidade de vida e na sobrevida.
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