EMPREGO DA TERAPIA FOTODINÂMICA NO COMBATE ÀS INFECÇÕES ENDODÔNTICAS

Resumo

Atualmente, o tratamento endodôntico tem alcançado significativo sucesso clínico na prática diária. Contudo, as taxas de insucesso que dependem do retratamento continuam latente e grande parte devido à presença de microrganismos colonizando túbulos dentinários, canais acessórios, istmos e deltas apicais. A presença desses microrganismos demonstra a dificuldade das substâncias irrigadoras e das medicações intracanal em promoverem a desinfecção total, uma vez que as bactérias não a capacidade de penetrar a dentina em profundidades maiores que 1000nm, enquanto a penetração de agentes irrigantes químicos chega somente a 130nm. Alguns casos de retratamento também estão intimamente ligados à resistência bacteriana, devido a colonização do canal pelo Enterococcus faecalis, junto com outras espécies de microrganismos como a Candida albicans. Essas espécies têm se mostrado resistentes a vários antimicrobianos empregados convencionalmente no tratamento endodôntico, como o hidróxido de cálcio, o paramonoclorofenol, a clorexidina e o hipoclorito de sódio. Mediante ao exposto, a terapia fotodinâmica ou PDT, apresenta-se como uma alternativa bem interessante no que diz respeito à desinfecção e surge como coadjuvante ao tratamento tradicional, auxiliando no combate das infecções endodônticas. O objetivo desse trabalho é investigar, através de uma revisão de literatura, as indicações e os benefícios da terapia fotodinâmica na Endodontia, assim como seus protocolos de utilização.