EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS ACERCA DA VULNERABILIDADE MASCULINA ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Autores

  • Francisco José do Nascimento Júnior Universidade Estadual do Ceará
  • Ana Claudia Parente Silveira Universidade de Fortaleza-UNIFOR
  • Aline Miranda Sousa Universidade de Fortaleza-UNIFOR
  • Álvaro Farias Nepomuceno Carneiro Universidade Estadual do Ceará
  • Petra Kelly Rabelo de Sousa Fernandes Universidade Estadual do Ceará
  • Francisca Fernanda Alves Pinheiro Universidade Estadual do Ceará
  • Ismênia Maria Marques Moreira Centro Universitário Estácio Ceará
  • Lourdes de Fátima Guedes Lima UNIFOR
  • Luiz Cassimiro de Araújo Júnior Centro Universitário Unichristhus
  • Mariana de Carvalho Sales Barreira Universidade de Fortaleza

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v9i8.10975

Palavras-chave:

Vulnerabilidade. Saúde do Homem. Infecções Sexualmente Transmissíveis.

Resumo

O termo vulnerabilidade tem sido definido como a chance de exposição das pessoas ao adoecimento. Em relação às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), esse termo permitiu uma visão mais ampla sobre como questões relacionadas à desigualdade social, diversidade sexual, raça/etnia, preconceito e discriminação, entre outros fatores que podem afetar o modo de viver de diversos segmentos populacionais. Trata-se de uma revisão integrativa, cujo objetivo foi identificar as evidências científicas acerca da vulnerabilidade masculina às Infecções Sexualmente Transmissíveis. Foram utilizados artigos da Biblioteca Virtual em Saúde, sendo a busca realizada a partir dos seguintes descritores: vulnerabilidade; saúde do homem e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Os critérios de inclusão foram artigos publicados em português, na íntegra e que retratassem a temática referente, sem recorte temporal. Os critérios de exclusão foram os estudos de revisão integrativa, artigos repetidos e que não respondessem à pergunta norteadora. Foram identificadas 122 publicações e, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 12 artigos compuseram a amostra final. De acordo com os principais resultados, aponta-se a complexidade da compreensão da vulnerabilidade masculina às IST’s, uma vez que envolve não apenas questões individuais, mas também culturais e sociais. No plano individual, apontou-se o uso do preservativo como algo inconstante e irregular. Em relação aos aspectos culturais, enfatizou-se as representações que os homens têm de se sentirem invulneráveis às IST’s. Foi identificada ainda a vulnerabilidade programática, em especial, a pessoas com deficiência. Dessa maneira, a complexidade da vulnerabilidade masculina às IST’s exige do profissional de saúde redimensionamento da própria noção de vulnerabilidade e das características peculiares dos homens. Assim, acredita-se que compreender como esses homens constroem sua masculinidade e percepção de vulnerabilidade em relação às IST’s talvez possa criar subsídios e fortalecer os equipamentos sociais com tecnologias inovadoras na elaboração de intervenções.

Biografia do Autor

Francisco José do Nascimento Júnior, Universidade Estadual do Ceará

Enfermeiro.  Mestre Gestão em Saúde pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em MBA Gestão de Saúde e Administração Hospitalar   pelo Centro Universitário Estácio Ceará. Especialista Urgência e Emergência pela Faculdade Unyleya. Especialista Clínica Médica e Centro Cirúrgico pelo Centro Universitário Unichristhus.

Ana Claudia Parente Silveira, Universidade de Fortaleza-UNIFOR

Enfermeira, UNIFOR, Universidade de Fortaleza.

Aline Miranda Sousa, Universidade de Fortaleza-UNIFOR

Enfermeira, UNIFOR, Universidade de Fortaleza, Enfermeira.  Mestre em Tecnologia e Inovação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza.

Álvaro Farias Nepomuceno Carneiro, Universidade Estadual do Ceará

Enfermeiro.  Mestre Gestão em Saúde pela Universidade Estadual do Ceará.

Petra Kelly Rabelo de Sousa Fernandes, Universidade Estadual do Ceará

Enfermeira, Doutora em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde pela Universidade Estadual do Ceará.

Francisca Fernanda Alves Pinheiro, Universidade Estadual do Ceará

Enfermeira.  Mestre em Ensino na Saúde pela Universidade Estadual do Ceará.

Ismênia Maria Marques Moreira, Centro Universitário Estácio Ceará

Enfermeira.  Mestre Gestão em Saúde pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em MBA Gestão de Saúde e Administração Hospitalar pelo Centro Universitário Estácio Ceará.

Lourdes de Fátima Guedes Lima, UNIFOR

Enfermeira, (UNIFOR) Especialista em Saúde Pública, Unidade de Terapia Intensiva UECE), Enfermagem Dermatológica e Enfermagem do Trabalho (FAVENI) e Mestrado em Gestão em Saúde- UECE.

Luiz Cassimiro de Araújo Júnior, Centro Universitário Unichristhus

Enfermeiro, Centro Universitário Unichristhus.

Mariana de Carvalho Sales Barreira, Universidade de Fortaleza

Enfermeira.  Mestranda em Tecnologia e Inovação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza.

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Publicado

2023-09-18

Como Citar

Nascimento Júnior, F. J. do, Silveira, A. C. P., Sousa, A. M., Carneiro, Álvaro F. N., Fernandes, P. K. R. de S., Pinheiro, F. F. A., … Barreira, M. de C. S. (2023). EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS ACERCA DA VULNERABILIDADE MASCULINA ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 9(8), 1759–1773. https://doi.org/10.51891/rease.v9i8.10975