ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA DOENÇA DIVERTICULAR NA REGIÃO SUDESTE EM COMPARATIVO COM O BRASIL NOS ÚLTIMOS 11 ANOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i7.6397Palabras clave:
Doença Diverticular. Diverticulite. Epidemiologia.Resumen
A doença diverticular consiste na presença de saculações principalmente no intestino grosso; afeta predominantemente a população idosa e pode causar complicações como inflamação, perfuração, fístulas, hemorragia digestiva baixa, inclusive necessitando de intervenção cirúrgica em caráter de urgência. Objetivou-se analisar a sua ocorrência no Brasil, com ênfase na área mais atingida, que é o Sudeste, entre os anos de 2010 e 2020. Foi realizado um estudo retrospectivo e descritivo através de informações encontradas no DATASUS, entre janeiro de 2010 e setembro de 2020, contendo informações como internações, número de óbitos, taxa de mortalidade, valor total de custo, média de permanência hospitalar e faixa etária. O Brasil registrou um total de 84.971 internações, destaque para o sudeste com 50.528 internações, seguido do Sul com 18.471, Nordeste 9.103, Centro- Oeste com 4.748 e Norte com 2.121 internações. A faixa etária mais atingida foi 80 anos ou mais com 196.488 internados. A média de permanência hospitalar foi de 6,4 dias, a quantidade de óbitos foi 3.379, a taxa de mortalidade de 5,86 e o valor total gasto de R$ 80.698.098,29. A doença diverticular tem maior incidência entre os maiores de 60 anos e tende a aumentar devido à expectativa de vida crescente e pela piora dos hábitos alimentares, principalmente nas regiões industrializadas. Mesmo sendo uma doença no qual a maioria apresenta poucos sintomas é preciso conscientizar a população sobre a importância da alimentação rica em fibras para evitar a constipação intestinal, a fim de prevenir futuras complicações e recidivas.
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