A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA EM TEMPOS DE PANDEMIA: UM ESTUDO DAS ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DO INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS (IFMG) DURANTE O ENSINO REMOTO EMERGENCIAL (ERE)
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i7.6248Palabras clave:
Educação Profissional e Tecnológica. Ensino Remoto Emergencial. Desafios. Estratégias de Gestão.Resumen
Este artigo objetiva identificar as estratégias adotadas pelos gestores do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) a fim de minorar os impactos causados pela urgência na implementação do Ensino Remoto Emergencial (ERE), ocorrido no período pandêmico da Covid-19. Teoricamente, recorremos aos estudos de Aguiar e de Pacheco (2017), visto que esses autores discutem sobre a finalidade dos Institutos Federais. Tomamos, ainda, Hodges Moore; Locke; Truste e Bond (2020) por tratarem acerca da denominação do ERE. E, também, Saviani e Galvão (2021) por discorrerem sobre o caráter emergencial de oferta das atividades letivas em tempos de crise sanitária. Metodologicamente, adotamos a perspectiva qualitativa, segundo Minayo (2003). A adoção de novas estratégias de gestão, com vistas a permanente qualidade de ensino e da formação omnilateral na Educação Profissional Tecnológica (EPT), demonstrou a atenção dos gestores para a desigualdade estrutural entre os alunos, a falta de recursos institucionais e a falta de qualificação para os meios digitais dos docentes e técnico-administrativos. Ademais, observamos que houve a intencionalidade dos gestores da reitoria em regulamentar o ERE, orientar os gestores dos campi para as ações administrativas e pedagógicas, sem perder de vista a missão de formação omnilateral, colocada na Lei 11.892/2008 para os IFs.
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