CUIDADOS PALIATIVOS EM UM AMBIENTE HOSPITALAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
doi.org/10.29327/217514.7.1-11
Palabras clave:
Paliatividade. Cuidados paliativos. Cuidar.Resumen
Estamos diante de uma intensa luta em busca da cura das doenças crônico-degenerativas intratáveis o que levou a uma cultura de negação da morte, sendo encarada como derrota ou fracasso pelos profissionais de saúde. Diante disso os cuidados paliativos surgiram como forma de mudar a definição de “morte” criada á séculos, como uma forma de inovar a assistência na área da saúde, ganhando cada vez mais espaço no Brasil. Este tipo de cuidado foi definido em 2002 pela organização mundial de saúde (OMS), abordando a promoção da qualidade de vida de pacientes e seus familiares, através da avaliação precoce e controle de sintomas físicos, sociais, emocionais, espirituais desagradáveis, em um contexto de doenças que ameaçam a continuidade da vida. Existem mais de 7.000 serviços de cuidados paliativos em mais de 90 países no mundo, sendo no Brasil apenas 40 serviços especializados nessa área. Não existe um lugar específico para programar os cuidados paliativos, o local indicado é onde o paciente estiver, onde necessitar de cuidados. E um grande número dos pacientes e familiares opta por “falecer” nos hospitais, onde os cuidados paliativos devem ser realizados. Dessa forma o objetivo deste estudo consiste em demonstrar a importância de programar cuidados paliativos em um ambiente hospitalar o qual recebe pacientes portadores de múltiplas comorbidades, principalmente comorbidades crônico-degenerativas com limitações no que rege a cura, como forma de garantir uma melhor qualidade de vida aos pacientes e seus familiares.
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