BIOMARCADORES RENAIS E CARDÍACOS NA PREDIÇÃO DE MORTALIDADE EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA: UMA ABORDAGEM INTEGRADA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.21990Palabras clave:
(DeCS). Insuficiência Cardíaca. Biomarcadores. Função Renal. Mortalidade. Estratificação de Risco.Resumen
A insuficiência cardíaca aguda (ICA) é uma das principais causas de internação hospitalar em adultos e idosos, representando um importante problema de saúde pública mundial. Sua fisiopatologia complexa, associada à interação entre disfunção cardíaca e renal, dificulta a estratificação precisa de risco e o manejo clínico adequado. A utilização combinada de biomarcadores cardiorrenais tem se mostrado uma ferramenta promissora para predizer mortalidade e reinternações precoces. O presente trabalho teve como objetivo revisar a literatura científica recente sobre a acurácia prognóstica dos principais biomarcadores cardíacos e renais — especialmente BNP, NT-proBNP, troponina T, cistatina C e NGAL — em pacientes hospitalizados por ICA. Trata-se de uma revisão integrativa com base em artigos publicados entre 2015 e 2024 nas bases PubMed, Scielo e Web of Science. Observou-se que a elevação concomitante de BNP > 1000 pg/mL e cistatina C > 1,3 mg/L esteve associada a risco de mortalidade hospitalar até 3,2 vezes maior, independentemente da fração de ejeção. Biomarcadores renais precoces como NGAL demonstraram sensibilidade superior à creatinina para detecção de injúria renal aguda subclínica, permitindo ajustes terapêuticos precoces. Conclui-se que a abordagem integrada entre clínica médica, cardiologia e nefrologia, com utilização combinada de biomarcadores cardiorrenais, otimiza a avaliação prognóstica e favorece a tomada de decisões individualizadas, reduzindo desfechos adversos e tempo de internação.
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