EPIDEMIOLOGIA DA SÍFILIS EM GESTANTES: UMA ANÁLISE DE RIBEIRÃO PRETO-SP DE 2014 A 2023
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16417Palabras clave:
Sífilis gestacional. Transmissão vertical. Pré-natal. Diagnóstico precoce. tratamento.Resumen
Este estudo investigou a evolução da sífilis gestacional em Ribeirão Preto-SP entre 2014 e 2023, com base em dados do DATASUS, para avaliar a eficácia das estratégias de prevenção e controle da transmissão vertical. Observou-se um crescimento dos casos até 2022, seguido por uma redução em 2023, sugerindo possíveis avanços nas intervenções, embora ainda seja necessário monitorar a sustentabilidade dessa queda. A maior incidência foi identificada entre gestantes com ensino médio e fundamental completo, enquanto mulheres com nível superior apresentaram menor número de casos, indicando a influência do nível educacional no acesso à saúde e na adoção de comportamentos preventivos. A distribuição racial, com maior número de diagnósticos em mulheres brancas, sugere desigualdades no acesso aos serviços ou subnotificação em grupos vulneráveis. A alta proporção de diagnósticos na fase latente reforça a importância do pré-natal para o controle da doença, mas a presença de casos em estágios avançados revela a necessidade de melhorar o acesso ao tratamento precoce. Conclui-se que, apesar de avanços, a eliminação da sífilis congênita demanda ações contínuas e coordenadas, com foco em educação, diagnóstico oportuno e políticas públicas inclusivas que considerem as especificidades locais.
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