DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL: AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.16159Palabras clave:
“Infecções sexualmente transmissíveis” , “País” , “Prevalência” , “Predisposição” , “Padrões”.Resumen
Introdução: As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) representam um importante problema de saúde pública em todo o mundo, incluindo o Brasil. A crescente incidência dessas doenças tem sido associada a diversos fatores, como mudanças no comportamento sexual, uso inadequado de preservativos e aumento da vulnerabilidade de determinados grupos populacionais. No contexto brasileiro, a diversidade cultural, as desigualdades sociais e a complexidade do sistema de saúde contribuem para a dinâmica das DSTs, tornando-se um desafio para a saúde pública. A compreensão da epidemiologia das DSTs no país é fundamental para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e controle. Objetivo: Sintetizar os dados epidemiológicos disponíveis sobre as doenças sexualmente transmissíveis no Brasil. Metodologia: A revisão de literatura utilizou as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science para a busca de artigos publicados nos últimos 10 anos. Os descritores utilizados foram: “Infecções sexualmente transmissíveis” , “País” , “Prevalência” , “Predisposição” , “Padrões”. Os estudos incluídos foram aqueles que apresentavam dados originais sobre a epidemiologia das DSTs no Brasil. Foram excluídos estudos de revisão, relatos de caso, estudos com outras doenças infecciosas e estudos que não utilizaram metodologia epidemiológica adequada. Resultados: Foram selecionados 15 estudos. Os estudos incluídos apresentaram grande heterogeneidade em relação à metodologia, período de estudo e definição de casos. Os resultados encontrados sugerem que as DSTs continuam sendo um problema de saúde pública relevante no Brasil, com taxas de notificação variando entre as diferentes regiões e grupos populacionais. Os principais fatores de risco identificados nos estudos incluem múltiplos parceiros sexuais, uso inadequado de preservativos, consumo de drogas e vulnerabilidade social. Além disso, os estudos demonstraram que a prevalência de co-infecções, como HIV e hepatites virais, é elevada entre os indivíduos infectados por DSTs. Conclusão: A heterogeneidade dos dados encontrados ressalta a necessidade de estudos epidemiológicos mais robustos e padronizados para melhor compreender a epidemiologia das DSTs no país. Os resultados desta revisão destacam a importância de implementar estratégias de prevenção e controle das DSTs, com foco na promoção da saúde sexual, no acesso aos serviços de saúde e no fortalecimento da vigilância epidemiológica.
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