AVANÇOS NO TRATAMENTO CIRÚRGICO DE ANEURISMAS DA AORTA TORÁCICA: COMPARAÇÃO ENTRE TÉCNICAS ENDOVASCULARES E CIRURGIA ABERTA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v1i01.15984Palabras clave:
Aneurisma da aorta torácica, cirurgia endovascular, cirurgia aberta.Resumen
Introdução: Os aneurismas da aorta torácica (AAT) representam uma condição grave com alto risco de ruptura e mortalidade associada. O tratamento cirúrgico visa prevenir a ruptura, e as duas abordagens principais são a cirurgia aberta e as técnicas endovasculares. A escolha do procedimento depende de diversos fatores, como a localização do aneurisma, condição clínica do paciente e expertise cirúrgica. Nos últimos anos, as técnicas endovasculares, como a colocação de endoprótese (TEVAR), têm se destacado pela menor invasividade e recuperação mais rápida, embora a cirurgia aberta continue sendo indicada para casos mais complexos. Objetivo: O objetivo desta revisão integrativa é comparar os avanços recentes no tratamento cirúrgico de aneurismas da aorta torácica, com ênfase na eficácia, complicações e desfechos clínicos das técnicas endovasculares em relação à cirurgia aberta. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science, abrangendo artigos publicados entre 2010 e 2023. Os critérios de inclusão contemplaram estudos comparativos entre as técnicas endovasculares e a cirurgia aberta em pacientes com AAT. Foram analisados ensaios clínicos, estudos de coorte e revisões sistemáticas que avaliaram complicações intraoperatórias, tempo de internação, mortalidade e resultados a longo prazo. Após triagem, 28 estudos foram selecionados para análise. Resultados e Discussão: A análise revelou que as técnicas endovasculares (TEVAR) são associadas a menor tempo de internação, redução das complicações pós-operatórias e recuperação mais rápida quando comparadas à cirurgia aberta. No entanto, pacientes submetidos à cirurgia aberta apresentaram melhores resultados em termos de durabilidade do reparo e menor taxa de reintervenção em longo prazo, especialmente em aneurismas complexos ou localizados em segmentos mais distais da aorta. Apesar das vantagens da técnica endovascular, complicações como endoleaks e a necessidade de novas intervenções ainda são questões desafiadoras. A seleção criteriosa dos pacientes é crucial para determinar a técnica mais apropriada. Conclusão: Os avanços nas técnicas endovasculares representam uma importante evolução no tratamento dos aneurismas da aorta torácica, oferecendo uma opção menos invasiva com bons resultados em curto prazo. No entanto, a cirurgia aberta continua a ser o padrão-ouro em casos mais complexos e de difícil acesso endovascular. A escolha entre as abordagens deve ser baseada nas características individuais do paciente e na complexidade do aneurisma.
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