EFEITOS DA CIRROSE HEPÁTICA NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL E COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15578Palabras clave:
Cirrose hepática Sistema nervoso central. Encefalopatia hepática. Complicações clínicas. Função cognitiva.Resumen
Introdução: A cirrose hepática é uma condição crônica caracterizada pela fibrose do fígado, resultando em danos progressivos que afetam a função hepática. Além dos impactos diretos sobre o fígado, a cirrose pode ter efeitos significativos no sistema nervoso central (SNC), levando a uma série de complicações neurológicas e psiquiátricas. A acumulação de toxinas devido à função hepática comprometida pode causar encefalopatia hepática, enquanto as alterações metabólicas podem afetar a cognição e o comportamento. Esses efeitos neurológicos estão associados a complicações clínicas graves e podem impactar negativamente a qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Examinar os efeitos da cirrose hepática no sistema nervoso central e as complicações clínicas associadas, com foco na identificação dos principais mecanismos envolvidos e na avaliação das estratégias de manejo. Metodologia: A metodologia seguiu as diretrizes do checklist PRISMA, incluindo a busca nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Utilizaram-se os descritores “cirrose hepática”, “sistema nervoso central”, “encefalopatia hepática”, “complicações clínicas” e “função cognitiva”. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 10 anos que abordavam os efeitos neurológicos da cirrose hepática. Os critérios de inclusão foram: estudos originais sobre cirrose hepática e SNC, artigos revisados por pares, e publicações dentro do intervalo de 10 anos. Foram excluídos estudos não relevantes, artigos sem avaliação direta dos efeitos neurológicos e publicações anteriores a 10 anos. Resultados: A revisão revelou que a cirrose hepática pode levar a diversas complicações neurológicas, como a encefalopatia hepática, caracterizada por alterações na função cognitiva e comportamento. Além disso, foram identificadas complicações clínicas como a síndrome hepatorrenal e distúrbios do movimento. Estudos mostraram que a acumulação de amônia e outras toxinas devido à disfunção hepática desempenha um papel crucial na deterioração neurológica. Conclusão: A cirrose hepática exerce um impacto significativo no sistema nervoso central, com consequências importantes para a cognição e o comportamento dos pacientes. As complicações clínicas associadas, como a encefalopatia hepática, são frequentes e afetam substancialmente a qualidade de vida. A identificação precoce e o manejo adequado dessas complicações são essenciais para melhorar os desfechos clínicos e a qualidade de vida dos pacientes com cirrose hepática.
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