ACONSELHAMENTO SOROLÓGICO: UMA ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO ÀS IST EM POPULAÇÕES INDÍGENAS, LIMITES E POSSIBILIDADES
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15224Palabras clave:
Síndrome da imunodeficiência adquirida. Infecções sexualmente transmissíveis. Aconselhamento. Populações indígenas e integralidade.Resumen
Nesta pesquisa buscou-se estudar a metodologia do aconselhamento sorológico, suas possibilidades e limitações no que se refere a estratégia de prevenção às IST/AIDS utilizada em populações indígenas de Manacapuru. Apesar do Aconselhamento no campo das IST/AIDS ser considerado, em diferentes regiões do mundo, como uma das principais estratégias para prevenção primária, secundária e terciária, implantada nos serviços da rede básica de saúde, tanto estudos nacionais como internacionais mostram que esta prática ainda concentra uma dose significativa de fragilidades e problemas. Para a Saúde Indígena dá-se a relevância de compreender a importância e as possibilidades de implementação do aconselhamento nas populações indígenas de Manacapuru, com todas as possibilidades e limitações inerentes. Este estudo se propôs a resgatar as origens conceituais do aconselhamento em IST/AIDS, identificar e analisar criticamente o papel do aconselhamento em IST/AIDS, apontando suas contribuições, limites e possibilidades de aplicação em populações indígenas em um contexto interétnico e intercultural. Além disso, buscou-se compreender o contexto da Saúde indígena de Manacapuru e as reais possibilidades de implantação do Aconselhamento Sorológico nesse contexto. Trata-se, portanto, de um estudo realizado através de revisão bibliográfica em fontes secundárias sobre o aconselhamento em IST/AIDS e a epidemia da AIDS direcionadas a população indígena, buscou-se colocar em evidências tanto as potencialidades e fragilidades dessa abordagem para lidar com a complexidade inerente dessa epidemia em um contexto tão peculiar e complexo. É de suma importância que se veja o aconselhamento como um espaço onde a ação está voltada às necessidades e características do cliente, e não voltado a resolver as múltiplas demandas da política de prevenção e assistência, pois ele nunca deve ser visto como uma ação isolada, mas deve sempre estar inserido em uma estratégia mais ampla aonde se somam outros tipos de intervenção.
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