ABORDAGENS CIRÚRGICAS EM ABDOMINOPLASTIA: INVESTIGANDO SUA ASSOCIAÇÃO COM O RISCO DE COMPLICAÇÕES
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i6.14471Palabras clave:
Abdominoplastia. Técnicas cirúrgicas. Complicações. Fatores de risco. Resultados.Resumen
Abordagens cirúrgicas em abdominoplastia são temas de grande relevância na cirurgia plástica, dado o crescente número de procedimentos realizados e a busca contínua por técnicas mais seguras e eficazes. A abdominoplastia, ou cirurgia de contorno abdominal, é um procedimento estético que visa remover o excesso de pele e gordura do abdômen, além de restaurar músculos enfraquecidos ou separados, proporcionando um perfil abdominal mais liso e firme. Com o avanço das técnicas cirúrgicas, diversas abordagens têm sido desenvolvidas, cada uma com suas particularidades e indicações específicas. Contudo, essas abordagens também apresentam variações nos perfis de risco e complicações associadas, tais como seromas, infecções, necroses e tromboembolismos. Entender essas variações é crucial para otimizar os resultados cirúrgicos e reduzir a incidência de complicações. Objetivo: investigar a associação entre diferentes abordagens cirúrgicas em abdominoplastia e o risco de complicações, com base em estudos científicos publicados nos últimos dez anos. Metodologia: foi seguido o checklist PRISMA, e a pesquisa foi conduzida nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Foram utilizados cinco descritores específicos: "abdominoplasty," "surgical techniques," "complications," "risk factors," e "outcomes." Os critérios de inclusão envolveram estudos que comparavam diferentes técnicas de abdominoplastia, relatavam complicações pós-operatórias, e foram publicados nos últimos dez anos. Os critérios de exclusão foram estudos com amostras pequenas (menos de 30 pacientes), publicações em idiomas diferentes do inglês, português ou espanhol, e artigos que não passaram por revisão por pares. Resultados: os resultados revelaram que a abdominoplastia convencional, com plicatura do músculo reto abdominal, era a técnica mais estudada, mas também a mais associada a complicações como seromas e necroses. Técnicas menos invasivas, como a mini-abdominoplastia e a lipoabdominoplastia, apresentaram menores taxas de complicações, porém, com limitações em casos de excesso cutâneo significativo. A utilização de drenos mostrou-se eficaz na redução de seromas, embora aumentasse o desconforto no pós-operatório. Além disso, a experiência do cirurgião e a adesão a protocolos rigorosos de manejo perioperatório foram fatores determinantes na redução de complicações. Conclusão: a escolha da técnica de abdominoplastia deve ser individualizada, considerando as características anatômicas e as expectativas do paciente, bem como os perfis de risco associados a cada abordagem. A identificação das técnicas com menores taxas de complicações pode guiar cirurgiões na tomada de decisões mais informadas e na implementação de práticas cirúrgicas mais seguras, contribuindo para melhores resultados estéticos e satisfação dos pacientes.
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