A ORALIDADE NO TRIBUNAL DO JÚRI E O LIVRE CONVENCIMENTO DOS JURADOS

Autores/as

  • Renan Posella Mandarino Universidade Estadual do Norte do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.13913

Palabras clave:

Oralidade. Júri. Livre convencimento. Direitos fundamentais.

Resumen

As provas no processo penal são fruto da reconstrução narrativa pretérita dos fatos exposta pelos participantes processuais e colaboradores da justiça, de maneira que adquirem significado apenas quando interpretada pelo julgador. No plenário do Tribunal do Júri, predomina a oralidade na dinâmica processual, o que revela maior imediatidade na interpretação dos elementos probatórios e exalta o uso da retórica e do discurso pragmático pela acusação e pela defesa no convencimento dos jurados. Ocorre que esse convencimento é isento de fundamentação e impede compreender a racionalidade das decisões, diante do direito fundamental da soberania dos veredictos. O objetivo do artigo é analisar as peculiaridades da oralidade no convencimento dos jurados e, dessa maneira, apontar as imperfeições da dinâmica processual do Tribunal do Júri. Para tanto, utilizam-se os métodos hipotético-dedutivo e de revisão bibliográfica. Parte-se da hipótese de que a íntima convicção dos jurados é fruto principalmente dos discursos elaborados pelas partes, além das oitivas de testemunhas e peritos judiciais, isto é, a decisão final seria resultado de situações comunicativas que se sucedem no julgamento.

Biografía del autor/a

Renan Posella Mandarino, Universidade Estadual do Norte do Paraná

Doutor em Direito pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP/Jacarezinho-PR). Mestre em Direito pela Universidade Estadual Paulista (UNESP/Franca-SP). Docente no curso de Direito da Universidade Paulista (UNIP) e da Faculdade Rede Gonzaga de Ensino (REGES).

Publicado

2024-05-06

Cómo citar

Mandarino, R. P. (2024). A ORALIDADE NO TRIBUNAL DO JÚRI E O LIVRE CONVENCIMENTO DOS JURADOS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(5), 1009–1021. https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.13913