A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE EM “UM RIO CHAMADO TEMPO, UMA CASA CHAMADA TERRA”, DE MIA COUTO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i11.12506Palabras clave:
Tradição Africana. Oralidade. Ancestralidade.Resumen
Este artigo tem por objetivo a análise do romance – Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra (2003), do escritor moçambicano Mia Couto, à luz do conceito de identidade. Este romance traz uma narrativa contextualizada no pós-colonialismo em Moçambique e o enraizamento da tradição oral, numa saga familiar, escrita em linguagem poética. Neste artigo a identidade do narrador personagem será analisada, mediante a trajetória no romance, dialogando com autores cujo trabalho está relacionado ao tema abordado, como Homi k. Bhabha e Stuart Hall, para fundamentar a identidade adquirida e transformada ao longo do contexto abordado. Constatando como a ancestralidade e o sagrado está inserido na tradição africana, passada de geração a geração através da oralidade.
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