O USO DA TOXÍNA BOTULÍNICA NO CONTROLE DO BRUXISMO – REVISÃO DE LITERATURA

Resumen

O bruxismo é uma atividade repetitiva dos músculos mastigatórios caracterizada pelo aperto ou ranger dos dentes e que é capaz de ter duas manifestações distintas: bruxismo do sono e bruxismo da vigília. A sintomatologia dessa condição inclui: hipersensibilidade dentária, interrupção do sono, dor que se irradia para a orelha; rigidez da mandíbula pela manhã; ruído de ranger de dentes que pode ser relatado pelo cônjuge; Dor na articulação temporomandibular e músculos mastigatórios. O tratamento tardio, em alguns casos, resultar em luxação da articulação temporomandibular, artrite degenerativa desta articulação, desgaste anormal dos dentes, mordedura da bochecha, quebra de dentes e de restaurações. Diversas terapias foram estudadas a fim de minimizar os danos causados por esta parafunção, sendo a toxina botulínica uma delas, podendo ser usada para reduzir as forças de contração muscular e aliar o tratamento junto com as placas de mordida e a correção da mordida. O Botox vai agir no músculo injetado com a função de bloquear a liberação do neurotransmissor chamado acetilcolina, neurotransmissor que transporta mensagens entre o cérebro e as fibras musculares. A toxina botulínica é aplicada em pontos estratégicos localizado nos músculos: masseter, temporal e na mandíbula, quando aplicada nos músculos responsáveis pela mastigação vai impedir o atrito entre os dentes o que causa o ranger e apertar dos dentes.