O ENCANTAMENTO DO BRINCAR E AS POSSIBILIDADES DE CONVIVER E APRENDER COM ALEGRIA NOS AMBIENTES ESCOLARES: UMA EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA DE SUCESSO NO CEI MOURA BRASIL, FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL

Autores/as

  • Ana Gislainey Coelho Mota da Silva UNADES

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v9i11.12040

Palabras clave:

Educação Infantil. Criança. Brincadeiras. Desenvolvimento. Escola.

Resumen

No âmbito das propostas pedagógicas para a educação infantil, a perspectiva de inserir no ambiente de aprendizagem da sala de aula, o universo infantil, em todos os seus aspectos e direitos é ação necessária. Para isso, deve ser possibilitada uma melhor formação do educando.  A organização do trabalho pedagógico nas escolas de educação infantil é de grande relevância nesse contexto tendo como eixos norteadores as interações e as brincadeiras, garantindo que as práticas pedagógicas sejam ricas e contemplem as múltiplas linguagens. além disso, há a necessidade de socialização e o estabelecimento de vínculos afetivos articulados nas diversas atividades propostas pelas professoras em sua ação didática em sala de aula. A partir dessa premissa, entende-se que é necessário organizar uma rotina escolar infantil com uma variedade de ações lúdicas como brincadeiras e jogos para que ocorra a interiorização definitiva das crianças de conviver e aprender na escola, mais particularmente no contexto do espaço da sala de aula, em todos os ciclos de escolaridade da criança. A presente pesquisa buscou alcançar percepções das professoras de práticas lúdicas experienciadas, estabelecendo uma unidade de ação pedagógica com a finalidade de mudar um pouco a maneira como são encaradas tais propostas de caráter educativo. Os resultados das entrevistas levaram a conclusão de que, definir um limite para a satisfação da criança na escola é um grande desafio, já que na sala de aula convencional são oferecidos métodos didáticos destoantes da perspectiva levantada neste trabalho que é considerar efetivamente as brincadeiras e os jogos como aspectos da ludopedagogia e não como meros passatempos, respeitando o que orienta a legislação brasileira quanto os eixos norteadores da educação infantil. Usar os resultados do referido trabalho nas intervenções pedagógicas dentro da escola é de grande valia para melhorar os planejamentos anuais e bimestrais das professoras e da coordenação escolar. Esses dados também podem ser usados com os pais, na perspectiva de melhorar as relações que devem existir entre todos, para haver um ganho por parte da criança, nos aspectos que envolvem o aprendizado e a maturidade cognitiva e social. Finalmente, uma parte representativa da equipe da escola objeto da presente pesquisa mostrou que, apesar dos percalços é possível elevar o nível da qualidade do atendimento através das práticas pedagógicas, pois, acredita que o meio é uma condição preponderante para o desenvolvimento das pessoas, e quando se fala em meio ele é caracterizado sim pelo espaço físico, pela estrutura, pela decoração, pelo mobiliário, pelos materiais, pelos brinquedos e jogos como estarão organizados e como serão usados ele perpassa também nas relações estéticas entre criança, seus pares e adultos, envolve afetos e alegria. A relação entre ambientes escolares e a alegria é de complementaridade, soma e fortalecimento do conviver e aprender potencializando o desenvolvimento infantil. É um meio que tem sabores, que tem odores, que tem toque, sorrisos, que potencializa e acolhe a criança, se torna um espaço de encontros que conserva a lindeza nas parcerias, em embarcar na motivação um do outro, no fazer junto, respeitando a linguagem delas, no encantamento do brincar.

Biografía del autor/a

Ana Gislainey Coelho Mota da Silva, UNADES

Mestra em Ciências da Educação (UNADES). 

Publicado

2023-12-07

Cómo citar

Silva, A. G. C. M. da. (2023). O ENCANTAMENTO DO BRINCAR E AS POSSIBILIDADES DE CONVIVER E APRENDER COM ALEGRIA NOS AMBIENTES ESCOLARES: UMA EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA DE SUCESSO NO CEI MOURA BRASIL, FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 9(11), 1792–1805. https://doi.org/10.51891/rease.v9i11.12040