A MORDIDA NA CRECHE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i9.11568Palabras clave:
Agressão infantil. Desenvolvimento infantil. Perspectivas teóricas.Resumen
O artigo explora o fenômeno da mordida no contexto da educação infantil, destacando a percepção comum de que esse comportamento é frequentemente considerado agressivo e incontrolável. Observações de professores, auxiliares de desenvolvimento e relatos informais de pais e cuidadores revelam que, mesmo em crianças de 0 a 3 anos, a responsabilidade é atribuída a um ou mais culpados. No entanto, o artigo argumenta que teorias modernas sobre a infância e agressividade nas crianças oferecem perspectivas alternativas. As teorias de Sigmund Freud, que enfatizam a agressão como um elemento constitutivo do desenvolvimento infantil, e a abordagem sociointeracionista de Levi Vygotsky, que considera o desenvolvimento psicológico como um processo contextualizado e socialmente influenciado, são discutidas como contrapontos às visões tradicionais. Além disso, o artigo menciona o trabalho de Wallon, um pioneiro nos estudos do desenvolvimento humano, que destaca a importância das emoções e a influência do meio social no desenvolvimento das atitudes das crianças. Ele enfatiza a interação com os outros, especialmente com pais, avós, tios e professores, como um fator fundamental na formação do comportamento das crianças diante do mundo. Em conjunto, essas perspectivas sugerem a necessidade de uma abordagem mais holística e contextualizada ao entender e lidar com a agressão nas crianças na educação infantil.
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