O USO DE ZOLPIDEM, SEUS EFEITOS ADVERSOS E A QUALIDADE DE SONO: UMA ANÁLISE ENTRE OS ESTUDANTES DE MEDICINA DE UMA INSTITUIÇÃO DO OESTE DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i9.11357Palabras clave:
Insônia, Saúde Mental, Uso de MedicamentosResumen
O uso de medicamentos para modular o sono é extremamente comum entre universitários, embora o apelo seja a melhora da condição, consigo estes fármacos trazem inúmeros efeitos indesejados. Objetivo foi avaliar o uso de Zolpidem, os efeitos adversos e a qualidade do sono entre estudantes de medicina de uma instituição particular do oeste do Paraná. Trata-se de um estudo transversal, exploratório, descritivo, com levantamento de dados por meio da aplicação de questionário pela plataforma Google Forms® para acadêmicos de medicina do 1º ao 6º ano, com 18 anos ou mais. A coleta de dados ocorreu no primeiro semestre de 2023 após a aprovação do Comitê de Ética sob CAAE nº 65005722.1.0000.5219. Responderam à pesquisa 64 participantes destes, 68,7% afirmaram possuir diagnóstico de algum transtorno psiquiátrico (ansiedade 47,7% e depressão 22,7%). A maior parte da amostra (67,2%) relatou fazer uso ou já ter utilizado algum medicamento para dormir, destes, (39%) responderam ter sido o Zolpidem. O tempo médio de utilização foi de 18 meses. A receita originada de um médico psiquiatra esteve presente em 52% dos casos. Sobre o uso do Zolpidem, 60% respondeu fazê-lo apenas em condições especiais, 28% todos os dias, 8% quatro vezes na semana e 4% duas vezes. Dentre os usuários de Zolpidem, 80% relatou ter pelo menos um efeito adverso, alucinação foi a mais frequente (28,5%), seguido por delirium (22,8%), amnésia (20%), pesadelos (20%) e sonambulismo (8,7%).
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