FATORES ASSOCIADOS À PREVALÊNCIA DE ABANDONO DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE EM CUIABÁ-MT DE 2010 A 2020
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i8.11108Palabras clave:
Epidemiologia. Tuberculose. Perfil de Saúde. Adesão ao Tratamento Medicamentoso.Resumen
Objetivo: Descrever o perfil dos casos de abandono do tratamento da tuberculose no período de 2010 a 2020 na cidade de Cuiabá - MT. Métodos: Análise epidemiológica de natureza descritiva observacional, de corte transversal retrospectivo com dados obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) entre 2010 e 2020. Foram descritos 6948 casos de tuberculose, dentre esses, 824 de abandono do tratamento. Resultados: Dentre os 6948 casos, a prevalência de abandono foi de cerca de 11,85%, equivalente a 6,8 abandonos por mês, com maior frequência no ano de 2014 de 128 pacientes, cerca de 15,53%. Houve predomínio para o sexo masculino (70,87%), faixa etária de 25 a 34 anos (28,03%), raça parda (54,86%), com ensino fundamental incompleto (41,14%). O tratamento supervisionado (42,48%) foi realizado na maioria dos casos. Na maior parte dos casos o tratamento utilizado foi o de primeira escolha, como rifampicina (52,43%), isoniazida (52,06%), pirazinamida (51,33%) e etambutol (50,36%). Conclusão: Os resultados confirmam grandes variações nos índices de abandono do tratamento ao longo dos anos, configurando como fatores predominantes: sexo masculino, raça parda e ensino fundamental incompleto. Considerando que, a adesão ao tratamento é imprescindível para alcançarmos a meta proposta pelo Ministérios da Saúde, é fundamental conhecer o perfil de paciente que abandona o tratamento da tuberculose para, então possível ajuste terapêutico pode ser, uma estratégia com intuito de minimizar o abandono.
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