A PREFERÊNCIA DAS CRIANÇAS PELO CELULAR EM DETRIMENTO DO BRINCAR COM MATERIAIS DO SEU COTIDIANO ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO NO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL MOURA BRASIL, FORTALEZA, CEARÁ
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i5.9697Palavras-chave:
Educação. Tecnologia de Informação. Criança. Celular.Resumo
A capacidade de manuseio das tecnologias de informação (TI), abrange todas as camadas sociais e faixas etárias, destacando-se as crianças e adolescentes que compõe a denominada Geração Z: a que já nasceu em um ambiente com TI, sendo bastante habilidosos ao usar celulares. As crianças que estão matriculadas no pré-escolar já sabem utilizar essas ferramentas. Nesse contexto há a relevante preocupação da Escola em averiguar sobre a seguinte questão: se cedo estas crianças são apresentadas ao mundo virtual, principalmente através dos aparelhos celulares smartphones, isso implica em prejuízos escolares, psicossociais e cognitivos. Para discutir essas e outras importantes questões relacionadas ao uso de celulares pelas crianças de 4-5 anos, a autora do presente artigo desenvolveu uma pesquisa de campo com crianças do Infantil VI com idade entre 4-5 anos, matriculadas no Centro de Educação Infantil Moura Brasil, localizada em Fortaleza, Ceara, Brasil. O objetivo central da pesquisa foi verificar se há preferência das crianças pelo celular em detrimento do uso dos materiais escolares cotidianos. Os seguintes objetivos específicos foram estabelecidos: verificar o grau de satisfação dos estudantes pelo celular em detrimento dos materiais escolares; investigar a rotina das crianças em casa no uso de celulares e brincadeiras e os prováveis impactos no trabalho desenvolvido em sala de aula; sugerir ações pedagógicas para orientar os profissionais de educação sobre como devem ser introduzidas o uso de TI em seus planejamentos curriculares. Os resultados revelaram que crianças matriculadas no Infantil IV, com 4- 5 anos preferem o celular, e ainda mais se for modelo smartphone, em detrimento dos brinquedos, cadernos e livros infantis escolares. A grande expectativa destas crianças é a da diversão. Conclui-se que a escolha pelo celular compromete o uso cotidiano dos materiais escolares, imprescindíveis para a formação escolar e cidadã. Dessa forma é preciso promover intervenções na escola (com a colaboração participativa dos pais) para que sejam aplicadas metodologias de organização da rotina das crianças tanto em casa como na escola com o objetivo de mitigar danos na aprendizagem cognitiva e social da criança.
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