INTERNAÇÕES PARA TRATAMENTO DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i4.9175Palavras-chave:
Insuficiência Cardíaca. Epidemiologia. Internação.Resumo
A insuficiência cardíaca (IC) é um dos maiores desafios da saúde pública devido ao aumento anual de casos e sua elevada taxa de eventos que ocasiona internação. Apesar da melhora dos tratamentos e da sobrevida dos pacientes nos últimos anos, não tem sido observada diminuição da taxa de internação. O objetivo desse estudo foi analisar o quanto essa doença impacta na saúde pública brasileira em termos de ocupação de leitos e mortalidade. Para isso, foi realizado uma coleta de cunho observacional, descritiva e transversal dos números e informações contidos no bando de dados do DATASUS, de Janeiro de 2015 à Janeiro de 2020. O conteúdo analisado foi a média de permanência de cada paciente, número total de internações e a taxa de mortalidade de Insuficiência cardíaca. Entre o período observado, no Brasil, foram realizadas 1.079.853 internações para tratamento da doença. Levando em conta a taxa de permanência, a região Sudeste se sobressai com 8,2 dias de internação em média, em relação a taxa de mortalidade, se destaca a região Sul com a menor média de 8,7. Analisando os números totais de internações por IC (1.079.853) foi observado que a doença é responsável por quase 2% do total de internações do SUS. No Brasil, são diagnosticados por ano, 250 mil pacientes com IC, aumentando os gastos com essa síndrome. Apesar do destaque crescente dessa doença, além de novas formas de tratamento, há carência de dados, clínicos e terapêuticos, tornando dificultosa uma estratégia preventiva que diminua a incidência e consequentemente a taxa de internação.
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