ENSINO DE SAÚDE COLETIVA NO CONTEXTO DAS GRADUAÇÕES EM CIÊNCIAS DA SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • Douglas Rodrigo Cursino dos Santos Logos University International – UNILOGOS
  • Luciana Cursino Jephson Science Center
  • Francisco Alexandre de Sousa Moura Faculdade Uninta

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v9i4.9115

Palavras-chave:

Ensino. Saúde Coletiva. Saúde e Conhecimento.

Resumo

A Saúde Coletiva tem sido tradicionalmente definida como um campo de saberes e práticas que pressupõe a compreensão da saúde como um fenômeno eminentemente social, coletivo, historicamente determinado pelas condições e modos de vida de diferentes grupos da população. O debate teórico e epistemológico que existe hoje no campo da Saúde Coletiva contempla uma concepção mais avançada de saúde, como objeto de conhecimento e intervenção, entendida como parte do complexo saúde-doença-cuidado, que incorpora a trajetória das relações que determiná-lo, incluindo a relação dos indivíduos, grupos sociais e populações com o sistema de serviços de saúde. Além disso, tornou-se imprescindível ratificar o ensino dos meios que a Saúde Coletiva compõe desde os primeiros momentos nos cursos de saúde, dada a evolução da influência de diversos fatores que estão ligados ao processo saúde-doença-cuidado. Caracteriza o compromisso do curso com os novos modelos acadêmicos, que se traduz em sua matriz curricular não convencional, onde estão disponíveis informações sobre quem coordena as séries e módulo, em quais dias são desenvolvidas outras atividades além de pequenos grupos tutoriais. Segundo alguns projetos pedagógicos dos cursos de graduação da área da saúde, foi estruturado em um currículo voltado para a Saúde da Família e Comunidade, que é um dos conceitos muito fortemente trabalhados ao longo do curso, na perspectiva da qualificação profissional para uma boa formação geral dos profissionais de saúde. A área de Saúde Coletiva, como todas as demais desta universidade, não se constitui na forma de Departamento, onde está inserida no Núcleo de Ciências Biológicas e da Saúde, que agrega todos os docentes dos oito cursos da área da saúde da instituições públicas. e privados no Brasil. Dito isso, o escopo do ensino de Saúde Coletiva é entendido como o processo saúde-doença-cura está vinculado à gestão básica de saúde para a população e como esses conceitos ajudam a entender como começar a atuar na atenção básica que irá refletir ao longo do tempo. Os modelos antropológico, aditivo e subtrativo da doença melhoram a compreensão da relação social gerada pelos processos de Saúde Coletiva, postulando-se para a compreensão contemporânea desta questão. Com relação aos cursos de Nutrição, Enfermagem, Medicina, entre outros, compreender o processo saúde-doença segundo o qual não se trata apenas da ausência de saúde, mas é afetado por um contexto vivenciado pelo paciente, torna-se fundamental para os cursos da área. área. da Saúde. É evidente que a Saúde Coletiva constitui uma espinha dorsal das Escolas de Saúde com relevância para a formação desse profissional generalista.

Biografia do Autor

Douglas Rodrigo Cursino dos Santos, Logos University International – UNILOGOS

Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição da Faculdade Uninta Itapipoca Ceará Brasil. Pós doutorando em Saúde Coletiva pela Logos University International – UNILOGOS®. 

Luciana Cursino, Jephson Science Center

Docente do Jephson Science Center, Division of Natural Sciences and Mathematics, Keuka College, Keuka Park, NY, 14478. Pós doutorado em Genética e Melhoramentos - Universidade de Cornell (Ithaca, NY, EUA). Doutorado em Genética e Melhoramentos de Plantas- ESALQ-USP-SP. 

Francisco Alexandre de Sousa Moura, Faculdade Uninta

Discente do Curso de Bacharelado em Nutrição da Faculdade Uninta, Itapipoca- Ceará. Brasil. 

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Publicado

2023-04-29

Como Citar

Santos, D. R. C. dos ., Cursino, L. ., & Moura, F. A. de S. . (2023). ENSINO DE SAÚDE COLETIVA NO CONTEXTO DAS GRADUAÇÕES EM CIÊNCIAS DA SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 9(4), 1479–1482. https://doi.org/10.51891/rease.v9i4.9115