PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DA CORREÇÃO CIRÚRGICA VIDEOLAPAROSCÓPICA DE HÉRNIA IGUINAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i2.8643Palavras-chave:
Hérnia inguinal. Hérnia inguinal laparoscópica. Cirurgia hérnia inguinal.Resumo
A hérnia inguinal é uma enfermidade muito prevalente no mundo. Além disso, pode ser corrigida definitivamente por diversas técnicas cirúrgicas, principalmente após os adventos tecnológicos. O objetivo do presente estudo é explorar a abordagem videolaparoscópica para a herniorrafia inguinal, analisando dados como número de internações, média de permanência hospitalar, custos por procedimento, taxa de mortalidade e óbitos no Rio de Janeiro nos últimos 5 anos. De acordo com os resultados, foram internados 37.426 pacientes com hérnia inguinal, sendo apenas 0,79% (297) deles tratados laparoscopicamente. O custo médio de cada procedimento foi de R$ 741,00. Ocorreu apenas 1 óbito no período analisado, representando uma taxa de mortalidade igual a 0,34%. O ano com maior realização de cirurgias foi 2018, com 75, seguido de 2017 com 68 e 2016 com 63. Em 2019, o número realizado foi de 57 herniorrafias inguinais por vídeo, e 2020 com a maior baixa registrando 34 cirurgias. A explicação para tais fatos podem estar relacionada aos elevados custos apresentados por tal modalidade, se comparado a cirurgia aberta e a falta de treinamento adequado dos cirurgiões. Entretanto, tal procedimento vem sendo cada vez mais aproveitado no mundo todo e é necessário que o Rio de Janeiro siga esse padrão, uma vez que apresenta mais benefícios aos pacientes, principalmente pelo uso de tela o qual ele requer. Com isso, medidas como incentivo financeiro do governo aos hospitais públicos e reformulação no ensino na residência de cirurgia precisam ser tomadas a fim de melhor o tratamento e qualidade dos pacientes operados.
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