PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DE GESTAÇÕES DE ALTO RISCO NO SUDESTE NOS ÚLTIMOS 5 ANOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i2.8405Palavras-chave:
Gestação. Cesariana. Parto Vaginal. Pré-Natal.Resumo
A gestação é um processo no qual abrange diversas transformações não só para a vida da gestante, quanto para seu parceiro e toda a família envolvida. Os ajustes fisiológicos e anatômicos no corpo da gestante gera uma necessidade de adaptação do organismo da mesma para se preparar para o momento do parto. A escolha adequada da via de parto, seja vaginal ou cesariana, é de suma importância para um bom desfecho da gestação. O presente estudo tem o objetivo, por meio de uma análise epidemiológica de dados, comparar as duas vias de parto, evidenciando os índices crescentes de cesarianas em gestações de alto risco. É um estudo do tipo observacional, transversal e retrospectivo através de um levantamento de dados do Departamento de Informação e Informática do SUS (DATASUS). Os dados coletados foram referentes ao número de cesarianas e partos vaginais realizados nos últimos 5 anos no Sudeste, comparando seus valores médios de internação e taxa de mortalidade. Foi encontrado um total de 321.300 cesarianas e 212.105 partos vaginais. O valor médio da internação foi maior para cesarianas em relação ao parto vaginal sendo respectivamente R$1.185,84 e R$784,84. Por fim foi evidenciado uma taxa de mortalidade mais elevada nas cesáreas de 0,09 sendo a do parto vaginal de 0.04. Apesar de maior mortalidade e gastos pelo SUS, a cesariana ainda é mais realizada no Sudeste, devendo ser avaliada a adequada indicação para a realização deste procedimento.
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