AS VANTAGENS DO TREINO DE FORÇA EM MEMBROS INFERIORES PARA MELHORA DA MARCHA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM PARALISIA CEREBRAL: UMA REVISÃO NARRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i1.8325Palavras-chave:
Crianças. Paralisia Cerebral. Força Muscular. Marcha.Resumo
A paralisia cerebral descreve um grupo de desordens permanentes do movimento e postura atribuídos a um distúrbio não progressivo que ocorre durante o desenvolvimento do cérebro fetal ou infantil. Há uma grande variação nas formas como a PC se apresenta, estando diretamente relacionadas à extensão do dano neurológico, com diferentes graus de comprometimento motor e cognitivo. As alterações da parte motora incluem, problemas na marcha (como paralisia das pernas), hemiplegia (fraqueza em um dos lados do corpo), alterações do tônus muscular (espasticidade caracterizada por rigidez dos músculos) e contração involuntária dos membros. Uma das principais causas de paralisia Cerebral (PC) é a hipóxia, situação em que, por algum motivo relacionado ao parto, tanto referentes à mãe quanto ao feto, ocorre falta de oxigenação no cérebro, resultando em uma lesão cerebral. Crianças com PC que conseguem andar têm aproximadamente 36% a 82% da força muscular de crianças com desenvolvimento típico. A fraqueza muscular é frequentemente relatada como um fator importante que afeta a capacidade de andar. Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo identificar se há efetividade do treino de força em membros inferiores, aos pacientes pediátricos acometidos com paralisia infantil e sua melhora na marcha. Para o desenvolvimento deste trabalho, foi utilizada a pesquisa bibliográfica e qualitativa, realizada a partir na busca de base de dados: PEdro e Pubmed, nos idiomas português e inglês, entre os anos de 2018 e 2022. Foram encontrados 313 estudos e após leitura dos títulos e resumos por não se encaixarem à finalidade do estudo, de acordo com os critérios de exclusão, foram selecionados 8 estudos. Os estudos analisados nessa revisão tiveram em sua maioria resultados positivos em relação a melhora da marcha após o fortalecimento dos MMII, proveniente das intervenções aplicadas. Entretanto, alguns estudos ainda resistem ou não apoiam a eficiência das técnicas de fortalecimento para melhora da marcha em crianças com PC. Desse modo, torna-se imprescindível o aumento de comprovações científicas por meio de estudos que correlacionem a intervenção quanto ao tempo e uso de forma correta para a melhora da força e marcha de pacientes pediátricos, para que se comprove uma intervenção justificável e eficiente.
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