NÍVEL DE LESÃO EM MEMBROS INFERIORES DE BAILARINOS CLÁSSICOS

Autores

  • Felix William Medeiros Campos Universidade Estadual do Piauí-UESPI
  • Janaina Alvarenga Aragão Universidade Estadual do Piauí
  • Edênia Raquel de Barros Moura Universidade de Pernambuco, Campus Petrolina-PE
  • Luciano Silva Figueiredo Universidade Federal do Piauí (UFPI)
  • Vitória Martins Granja de Moura Faculdade de Medicina de Olinda (FMO
  • Michael Junior de Oliveira Luz Universidade Estadual do Piauí-UESPI

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v7i3.796

Palavras-chave:

Dança Clássica, Lesão, Sapatilha de Ponta.

Resumo

A dança, na verdade, acompanha o homem desde sua aparição e em sua organização social. Foram diversas as formas pelas quais esta atividade se manifestava no homem, ele dançava como meio de comunicação, acasalamento, interação de grupos, relações, etc. O presente trabalho teve por objetivo, conhecer lesões ósseas – articulares mais comuns em bailarinos de dança clássica, decorrentes da forma de execução, quantidade de treino diários, especificamente do movimento e da Fadiga corporal, e tem como hipótese inicial a repercussão que existe na saúde do bailarino decorrente de uma temporada exaustiva de treinos de dança clássica. A pesquisa ocorreu no Ballet Releve no município de Picos Piauí, integrando 23 bailarinos de dança clássica. Os voluntários eram mistos sendo 4 meninos e 19 meninas, cujo foi estabelecido que a turma pratica 12 horas semanais de treino de dança, 100% da turma teve ao longo da sua carreira acadêmica um tipo de lesão. Dentro os bailarinos avaliados, apenas 9% estão com sobrepeso e 91% com o IMC normal. Entre os bailarinos entre 11 e 15 anos, 43% calçaram a primeira sapatilha aos 10 anos. Conclui-se que o período extremo de treino de dança clássica, a má alimentação, o esforço repetitivo de exercícios, e as horas de pouco descanso para o dançarino leva a uma fadiga corporal e a lesões ósseas – articulares.

 

Biografia do Autor

Felix William Medeiros Campos, Universidade Estadual do Piauí-UESPI

Graduado em Educação Física pela Universidade Estadual do Piauí-UESPI (2019). E-mail: felix-12397@hotmail.com.

Janaina Alvarenga Aragão, Universidade Estadual do Piauí

Possui graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Fundação de Ensino Superior de Olinda - UNESF (1999), mestrado em Saúde Coletiva pela UNISINOS-Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2010) e doutorado em Gerontologia Biomédica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Atualmente é Professora Adjunto da Universidade Estadual do Piauí, com experiência na área de Saúde Coletiva, e hoje desenvolve pesquisas no semiárido nordestino acerca de direitos humanos, acesso de saúde de adultos de meia idade e idosos remanescentes quilombolas, envelhecimento relacionados a Povos de Comunidades Tradicionais, e Segurança Alimentar e Nutricional.

Edênia Raquel de Barros Moura, Universidade de Pernambuco, Campus Petrolina-PE

Especialista em Saúde Pública com Ênfase na Estratégia de Saúde da Família pelo Instituto de Educação Superior Raimundo Sá. Graduada em acharelado em nutrição pela Universidade Federal do Piauí (2011) e graduada em licenciatura plena em educação física pela Universidade Estadual do Piauí (2006). Professora TI 40h do Curso de Educação Física na Universidade Estadual do Piauí, Campus Professor Barros Araújo. Membro do grupo de pesquisa cadastrado no CNPq intitulado "Dinâmicas socioambientais, cultura e desenvolvimento no semiárido", enquadrado na linha de pesquisa "Condição de vida e saúde, políticas públicas da meia-idade e do idoso de comunidades quilombolas". Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores e Práticas Interdisciplinares - PPGFPPI pela UPE, Campus Petrolina-PE.

Luciano Silva Figueiredo, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Possui graduação em ciências biológicas e médicas pela Universidade Federal Rural de Pernambuco e doutorado em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente é professor Adjunto (DE) da Universidade Estadual do Piauí e professor permanente junto ao Mestrado Profissionalizante em Ensino de Biologia (PROFBIO) e colaborador no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (TROPEN) da Universidade Federal do Piauí. Atua principalmente com temas relacionados a Práticas e Conhecimentos de Comunidades Tradicionais, Conflitos Socioambientais,Direitos Humanos,Etnoecologia/Etnoconservação/Etnodesenvolvimento, políticas públicas, Multiculturalismo, Segurança Alimentar e Nutricional, Extrativismo.

Vitória Martins Granja de Moura, Faculdade de Medicina de Olinda (FMO

Acadêmica de Medicina da Faculdade de Medicina de Olinda (FMO). Atua na área de extensão voltada a Ortopedia e Traumatologia

Michael Junior de Oliveira Luz, Universidade Estadual do Piauí-UESPI

Possui graduação em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Estadual do Piauí (2020). Atualmente é Técnico em Enfermagem - Secretaria Municipal de Saúde de Fronteiras-PI.

 

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Publicado

2021-04-01

Como Citar

Campos, F. W. M. ., Aragão, J. A. ., Moura, E. R. de B. ., Figueiredo, L. S. ., Moura, V. M. G. de ., & Luz, M. J. de O. (2021). NÍVEL DE LESÃO EM MEMBROS INFERIORES DE BAILARINOS CLÁSSICOS . Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 7(3), 506–520. https://doi.org/10.51891/rease.v7i3.796

Edição

v. 7 n. 3 (2021): Revista Ibero- Americana de Humanidades, Ciências e Educação

Seção

Artigos

Categorias

Licença

Atribuição CC BY