PSICOLOGIA DA RELIGIÃO: A RELIGIOSIDADE E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO DOS SUJEITOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i8.6457Palavras-chave:
Religião. Psicologia e religião. Desenvolvimento humano. Psicologia.Resumo
INTRODUÇÃO: A psicologia da religião surgiu a partir da necessidade de compreender o homo religiosus que habita em cada um de nós, permeando nossa psique e seus elementos: o consciente, o inconsciente e suas manifestações. OBJETIVO: analisar como a religiosidade contribui para a formação e desenvolvimento psíquico dos indivíduos. METODOLOGIA: Este estudo adotou como metodologia a pesquisa bibliográfica, exploratória e qualitativa. Os materiais foram livros impressos e artigos científicos disponíveis em bases de dados tais como: Scientific Electronic Library Online (Scielo), Biblioteca virtual em saúde (BV-Saúde), Periódicos eletrônicos em Psicologia (Pepsi), revistas de Psicologia e Religião, além de publicações de instituições de renome como PUC, USP, UFC publicados no período de 2015 a 2021. RESULTADOS: Os resultados indicam que a religiosidade é um aspecto real da psique e interfere de forma fundamental no processo de estruturação do desenvolvimento psicológico do indivíduo, o qual movimenta o homem para a busca de sentido e permeia grande parte da sua vida em seus mais amplos aspectos desde os relacionais, profissionais até os estritamente pessoais. Além disso, constatou-se que o profissional de psicologia tem papel ativo na análise e interpretações dos fenômenos e experiências religiosas. CONCLUSÃO: Esse estudo buscou sair da ideia simplória de que religião é só de caráter institucional e se procurou descartar o fato de que religiosidade se resume a quando o cliente fala de Deus, fé ou suas práticas exteriores. Dessa forma, esse estudo científico contribui para o aprofundamento do caráter religioso da psique humana e do fenômeno da religiosidade, que é um fenômeno psicológico e inerente a todo ser que vive e pensa, ou seja, o psicólogo não apenas deve esperar que a religiosidade se manifeste de forma abrupta, mas pautar a sua análise em descobrir onde esse fenômeno é vivo na vida pessoal do sujeito. Pois, como afirma Jung (1932) apud Franz (2021): “a única maneira pela qual Deus já falou ao homem é através da psique, e a psique o entende e nós o vivenciamos como algo psíquico. Qualquer pessoa que chame isso de psicologismo está negando o olho que contempla o sol.”
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