O USO DO TESTE DE INTELIGÊNCIA NÃO VERBAL (R-2) EM CRIANÇAS COM DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA): UM ESTUDO EXPLORATÓRIO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i7.6431Palavras-chave:
Teste de inteligência não verbal. Teste R-2. Neuropsicologia. Autismo.Resumo
Estudos sobre a inteligência no Transtorno do Espectro Autista (TEA) têm sido alvo de pesquisas cujo foco é identificar a capacidade intelectual destes sujeitos. Literaturas recentes evidenciam melhor desempenho em testes não verbais de inteligência, especialmente os que avaliam inteligência fluida, o que justifica o uso de instrumentos que meçam a capacidade analógica e o pensamento abstrato, como o teste não verbal R-2. Na presente pesquisa, avaliaram-se 7 crianças com diagnóstico de autismo, 6 meninos e 1 menina, todos verbais, classificados entre baixo a médio nível de suporte, na faixa etária a qual se propõe o uso deste instrumento neuropsicológico e triados em clínicas privadas e em Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Juventude (Caps I) de Belém/PA. A metodologia utilizada pautou-se em estudo exploratório com estatística descritiva, através da investigação quantitativa em amostra por conveniência, para a aplicação do teste e reteste do instrumento R-2, com intervalo mínimo de 1 semana entre a apresentação das 30 figuras. Os resultados apontaram para um melhor desempenho cognitivo de autistas no uso de testes não-verbais em detrimento dos verbais, considerando as habilidades visuoespaciais e de raciocínio observados nas respostas ao R-2, com desempenho cognitivo similar aos da amostra normativa.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Atribuição CC BY