PERFIL EPIDEMIOLÓGICO: ANÁLISE DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR GLAUCOMA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NO PERÍODO DE 2010 À 2019
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i7.6241Palavras-chave:
Glaucoma. Internações. Diagnóstico.Resumo
Glaucoma é uma neuropatia óptica e é a segunda doença que mais causa cegueira no mundo, podendo, inicialmente, ser assintomática. Existe uma classificação da mesma para melhor entendimento, estudo e tratamento entre ângulo aberto e ângulo fechado. A de ângulo aberto é crônica e insidiosa, portanto o diagnóstico continua sendo um desafio. O de ângulo fechado pode se apresentar de forma aguda e ter inicialmente sinais e sintomas e tende a ser mais destrutivo que o de ângulo aberto, por isso a forma aguda do mesmo é considerada uma emergência oftalmológica. Devido a isso, este trabalho tem como objetivo retratar a importância do diagnóstico precoce afim de evitar complicações para o indivíduo. Foi realizada uma revisão de literatura associada a uma coleta observacional, descritiva e transversal de dados disponíveis no DATASUS – sistema de informações hospitalares do SUS (SIH/SIS) - do Ministério da saúde, sendo avaliado no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2019 as internações número de óbitos, sexo e faixa etária. O glaucoma, no estado do Rio de Janeiro, possui uma baixa incidência e dentre os anos analisados, 2018 e 2019 se destacaram com 56,15% das internações pela enfermidade apenas nesses dois anos e nenhum óbito. Em relação a faixa etária, é observado um maior acometimento entre 40 e 80 anos, o qual acomete ambos os sexos em números próximos um do outro. Apesar do vasto conhecimento sobre a doença, há ainda uma grande dificuldade para diagnósticos precoces, principalmente pela baixa sintomatologia inicial.
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