CONSTRUCIONALIZAÇÃO DO CONECTOR AGORA QUE EM PERSPECTIVA FUNCIONAL CENTRADA NO USO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i6.5819Palavras-chave:
Agora que. Construcionalização. Mudança linguística. Gramática de construção. LFCU.Resumo
Neste artigo investigamos o processo de mudança linguística de agora que em perspectiva pancrônica e através da análise dos dados registramos sua mudança linguística para conector discursivo textual. Dão suporte às nossas discussões: Traugott (2008, 2010), Heine (2002), Goldberg (1995, 2006), Boas (2013), Bybee (1985, 2006, 2008, 2010), Langacker (1987), Croft (2001), Lakoff (1987), Hopper (2008), Votre (2012), Neves (2010, 2012, 2018), Martelotta (2003, 2008, 2011), Furtado da Cunha (2012), entre outros. O resultado desse processo, analisado pela óptica da construcionalização gramatical e dos pressupostos teóricos da LFCU, em diálogo com a Gramática de Construções. Metodologicamente, adotamos a pesquisa netnográfica, método de procedimento científico de comunidades online, neste trabalho, a rede social Twitter. Selecionamos 100 amostras de agora que twittadas e que constituem o corpus deste trabalho. Elas apresentaram um deslizamento funcional em contextos específicos de comunicação em que agrega cognição, texto e uso. Com isso, as pressões pragmático-discursivas e o aumento das frequências type e token desse construto configuraram sua rota evolutiva de gramaticalização. Assim, o estudo de agora que nos contextos de uso evidenciou neonálises de forma morfossintática e significado semântico-pragmático que levaram à criação da microconstrução [agora que conector textual], um pareamento forma nova e significado novo.
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