ANA E A MARGEM DO RIO: UMA ÍNDIA NAUÁ EM BUSCA DE SI MESMA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i5.5212Palavras-chave:
Memória. Teoria. Identidade.Resumo
Esse artigo buscou discutir a experiência com o outro – essa é a ideia central na obra “Ana e a Margem do Rio”, de Godofredo de Oliveira Neto. A leitura desse encantador romance captura desde a primeira página nossa atenção e pode ser considerado um tratado prático de Teoria Literária. O presente trabalho, através de sua leitura prazerosa, objetiva o contato com o processo de construção identitária de uma índia Nauá. Mas acima de tudo, é analisado como um exemplo de experiência entre as diferenças, entre realidades culturais que se mesclam. Nos apresenta uma narradora que, ao tentar escrever as memórias das lendas contadas por sua mãe, compreende os processos imbricados na violência contra os povos indígenas, tecendo uma narrativa entre o diário e a fábula. O escritor nos traz uma índia de 17 anos, representante do povo Nauá que na tentativa de escrever as memórias das lendas contadas por sua mãe, acaba por nos fazer compreender a violência impetrada contra os povos indígenas e com isso despertando no leitor a consciência e necessidade de preservá-los.
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