SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA EM IDOSOS E O IMPACTO DA ATIVIDADE FÍSICA COMO TERAPIA NÃO MEDICAMENTOSA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i4.4993Palavras-chave:
Depressão. Saúde da família. Atividade física.Resumo
A depressão é um problema grave de saúde pública e estima-se que em todo mundo 154 milhoes de pessoas sejam afetadas. Os sintomas depressivos na população geriátrica estão associados a diminuição ou perda da autonomia, além do agravamento de patologias preexistentes. Ressalta-se que a prática de atividade física apresenta diversos benefícios no tratamento não medicamentoso da doença. O presente estudo tem por objetivo compreender o processo da depressão em diferentes Estratégias de Saúde da Família (ESF) e o impacto da atividade física no tratamento dessa comorbidade. Foi realizada uma revisão de literatura com 15 artigos para avaliação da dinâmica dos quadros depressivos em diferentes ESF’s e o benefício do uso da atividade física como terapia não medicamentosa como adjuvante no tratamento dos mesmos. Os artigos apontaram semelhanças das características dos idosos que participaram, com as tendências que foram observadas em outros estudos populacionais no país. Eles analisaram o impacto das atividades físicas como tratamento não farmacológico da depressão mostraram que indivíduos que são mais ativos fisicamente tem menores níveis de estresse e apresentam menos chances de desenvolverem a depressão, uma vez que os mesmos possuem mais autoestima e maiores indicies de interação social devido a prática das atividades. Conclui-se assim que a atividade física como tratamento não farmacológico adjuvante apresenta benefícios promissores na área, com evidências de melhora do humor, da funcionalidade, sociabilidade e aumento da autoestima, porém tornam-se necessários ainda estudos longitudinais posteriores para analisar melhor qual o tipo de exercício, tempo e a frequência dos mesmos.
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