REAVALIAÇÃO DO POTENCIAL EPIDEMIOLÓGICO DAS CAUSAS MÚLTIPLAS DE MORTE NO BRASIL, 2015
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i1.4008Palavras-chave:
Mortality. Mortality Statistics. Causes of death. Multiple-causes-of-deathResumo
Este trabalho objetiva reavaliar a potencialidade de uso da metodologia das causas múltiplas de morte no Brasil, suas Regiões e Unidades da Federação, por meio da comparação de seus parâmetros atuais com aqueles observados no estudo anterior. Causas múltiplas de morte são consideradas todas as menções de causas e demais afecções informadas no Atestado Médico da Declaração de Óbito e qualificadas como causa básica e causas associadas (não-básicas) de morte. Lista de 120 classes apresenta as causas de morte mais importantes processadas pelo Tabulador de Causas Múltiplas. Fato importante a incorporação ao estudo dos óbitos ocorridos nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Rondônia e Roraima. No Brasil, entre 2003 e 2015, por Declaração de Óbito, o número médio bruto de causas variou de 2,81 para 3,02 e a proporção de atestados com moda de três causas aumenta de 26,99% para 28,53%, moda atualmente abrangendo a Região Nordeste total. Ainda, nesse intervalo de tempo, o número de óbitos por causa básica mal definida reduziu 56,22% e sua identificação como causa básica diminuiu 46,22%, valores esses que refletem a melhora da qualidade dos dados de mortalidade. A discussão sobre o uso da metodologia das causas múltiplas de morte contém a sinopse dos mais importantes estudos epidemiológicos nacionais. Observada a necessidade de padronizar as convenções e definições sobre o uso da metodologia de causas múltiplas de morte. Recomendada a incorporação de listas críticas para controle de codificação e processamento das causas de morte ao SIM.
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