PREVALÊNCIA DO ESTUPRO NO BRASIL: UM LEVANTAMENTO VOLTADO AOS CASOS INVISIBILIZADOS DE 2017 A 2021

Autores

  • Clara Cecília Rodrigues  Mendes Universidade de Rio Verde
  • Mariana Mesquita  Leite Universidade de Rio Verde
  • Letícia Goulart  Japiassu Universidade de Rio Verde
  • Genecy Alves  Moreira Neto Universidade de Rio Verde
  • Lucas Balbino  Mota Universidade de Rio Verde
  • Lara Cândida de Sousa  Machado Universidade de Rio Verde-Goiás

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v8i1.3869

Palavras-chave:

Estupro. Prevalência. Violência sexual. Violência contra a mulher.

Resumo

O estupro consiste em constranger um indivíduo, por meio de violência ou grave ameaça, a realizar conjunção carnal, praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso. O objetivo da pesquisa foi demonstrar a prevalência dos casos deixados em branco de 2017 a 2021 no território brasileiro. Trata-se de um estudo ecológico de abordagem quantitativa do quadro de prevalência de estupro no Brasil de 2017 a 2021 com foco nos casos deixados em branco. Utilizou-se para a pesquisa dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN) contidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram considerados como critérios de inclusão a frequência por estupro segundo região notificada no SINAN. Foram excluídos da pesquisa os registrados nos anos anteriores a janeiro de 2017 e nos anos posteriores a dezembro de 2021. No Brasil de 2017 para 2021 18,59% dos casos de potenciais estupros foram deixados em branco. Os percentuais de casos deixados em branco por região em ordem decrescente foram 26% no Sudeste, 21% no Nordeste,15% no Centro-Oeste, 7,5% no Sul e 7% no Norte. Esses percentuais de casos deixados em branco são preocupantes, pois impossibilitam identificar quais foram de estupro e quais não. Isso induz a reflexão de que as pessoas que possam ter sido vítimas de estupro, mas foram registradas como casos em branco não tiveram o devido manejo e auxilio profissional.

Biografia do Autor

Clara Cecília Rodrigues  Mendes, Universidade de Rio Verde

Graduanda  em Medicina. Universidade de Rio Verde – E-mail: claracecilia2311@gmail.com.

Mariana Mesquita  Leite, Universidade de Rio Verde

Graduanda  em Medicina. Universidade de Rio Verde. E-mail: marianaleite.fy@hotmail.com

Letícia Goulart  Japiassu, Universidade de Rio Verde

Graduada em Medicina. Universidade de Rio Verde. E-mail: leticiajapiassu@hotmail.com

Genecy Alves  Moreira Neto, Universidade de Rio Verde

Graduando em Medicina. Universidade de Rio Verde. E-mail: moreiragenecy46@gmail.com

Lucas Balbino  Mota, Universidade de Rio Verde

Graduando em  Medicina pela Universidade de Rio Verde. E- mail: lucasbalbino.motta@gmail.com

Lara Cândida de Sousa  Machado, Universidade de Rio Verde-Goiás

Prof.ª Ma. da Faculdade de Medicina pela Universidade de Rio Verde-Goiás. E-mail: laramachado.enf@gmail.com.

 

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Publicado

2022-01-31

Como Citar

Mendes, C. C. R., Leite, M. M., Japiassu, L. G., Moreira Neto, G. A., Mota, L. B., & Machado, L. C. S. (2022). PREVALÊNCIA DO ESTUPRO NO BRASIL: UM LEVANTAMENTO VOLTADO AOS CASOS INVISIBILIZADOS DE 2017 A 2021. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 8(1), 779–790. https://doi.org/10.51891/rease.v8i1.3869