HANSENÍASE EM POVOS INDÍGENAS DO MARANHÃO NO PERÍODO DE 2016 A 2020
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v7i12.3612Palavras-chave:
Hanseníase. Mycobacterium leprae. População indígena.Resumo
O artigo tem por objetivo, descrever os aspectos históricos e epidemiológicos da hanseníase dentro da população indígena. A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae, historicamente conhecida como lepra, é considerada uma das doenças mais antigas do mundo. É transmitida através do contato com pacientes multibacilares e pode se manifestar através de sinais e sintomas dermatológicos e neurológicos como lesões na pele e nos nervos periféricos, principalmente na região dos olhos, mãos e pés. Este estudo objetivou identificar os casos de hanseníase por lesões cutâneas notificados no Estado do Maranhão nos períodos de 2016 a 2020. De natureza descritiva e quantitativa, a metodologia utilizada foi a pesquisa na base de dados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) sobre as ocorrências de hanseníase na população indígena notificadas no estado do Maranhão, delineando seu perfil epidemiológico. Os resultados obtidos no estudo, revelaram que no período de 2016/20, foram registrados 461 casos de hanseníase em indígenas, desse montante a maioria é do sexo masculino, faixa etária entre 15-19 anos, forma clínica e o ano de maior prevalência dos casos. À vista dos dados, ressalta-se a importância da Vigilância Epidemiológica do Estado e dos Municípios, das notificações e dos trabalhos educativos junto a população indígena.
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