FIBROMIALGIA: UMA HISTERIA CONTEMPORÂNEA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v7i12.3592Palavras-chave:
Histeria. Fibromialgia. Psicologia. Psicanálise.Resumo
Este artigo aborda a doença da Síndrome da Fibromialgia (FM) como uma forma de histeria contemporânea, realizando um comparativo entre o quadro clínico da FM e das manifestações histéricas sob a ótica psicanalítica. A fibromialgia se apresenta por meio de dores crônicas, em no mínimo 11 partes do corpo de 18 estabelecidas para o diagnóstico pelo período de 3 meses ou mais, com ausência de causas orgânicas identificadas. Sua maior incidência ocorre em mulheres adultas dos 35 aos 44 anos de idade, porém existem casos em crianças, idosos e homens. A confirmação do diagnóstico é de difícil confirmação devido seu caráter subjetivo por não existir exames clínicos que corroborem o resultado das queixas dolorosas. Objetivamos explanar sobre a enfermidade utilizando o modelo médico, conceituar a histeria conforme descrito por Sigmund Freud no século XIX em relação a sua sintomatologia e causalidade, evidenciando a importância da psicanálise no tratamento para diminuição dos sintomas. O estudo, apresenta um levantamento de publicações cientificas que abordam a fibromialgia a luz da psicanálise, por meio de uma revisão de literatura. Desse modo foram realizadas pesquisas nas bases de dados Scielo-Brasil, Pepsic e na literatura das obras Freudianas. Nesse contexto concluímos que os sintomas apresentados na Síndrome da Fibromialgia se assemelham ao quadro clínico da histeria contribuindo assim para uma melhor compreensão desta síndrome e assim auxiliando no seu tratamento.
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