ANÁLISE DO AUTOCONTROLE EM ALUNOS ALFABETIZADOS SOB A PERSPECTIVA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Autores

  • Maria Veronica Santana Sales Universidad Internacional Iberoamericana
  • Maria Aparecida Santos e Campos Universidad de Jaén

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v7i11.3065

Palavras-chave:

Inteligência emocional. Emoções. Autocontrole.

Resumo

A inteligência emocional é versada como a competência que proporciona ao indivíduo a habilidade de reconhecer, gerir e regular suas próprias emoções. Esta investigação retrata o nível das habilidades da inteligência emocional, especificamente, o autocontrole de discentes de duas instituições sendo que uma tem em sua grade curricular programas de desenvolvimento da inteligência emocional e a outra não dispõe desse benefício. O objetivo é analisar o efeito da aprendizagem emocional em alunos alfabetizados sob a perspectiva da inteligência emocional do Colégio Atena e comparar aos da Escola Tancredo Neves, não alfabetizados emocionalmente. O método se deu por um estudo de caráter descritivo, situada na visão Psicolinguística e Cognitiva, Educação e inteligência emocional: cultura e desenvolvimento pessoal, apoiada teoricamente nos estudos das emoções, inteligência emocional, gerenciamento e regulação das emoções, com abordagem quali-quantitativa e correlacional, cuja amostra contou com 104 estudantes. Para recolha de dados foi utilizado o questionário (Medida de Inteligência Emocional - MIE). Nos resultados, observou-se que os inquiridos da Escola Tancredo Neves apresentam ligeiro resultado positivo comparado ao Colégio Atena. Todavia, percebe-se, no panorama geral, quanto ao domínio das emoções, que não se pode considerar satisfatório os resultados em ambas as instituições visto que em vários aspectos menos de 50% dos questionados apontam pouca capacidade para lidar bem com as emoções. Conclui-se que as emoções tendem a se manifestarem na forma de padrões de pensamentos, sentimentos, comportamentos e influências, contudo, são moldáveis, ou seja, podem ser aprendidas em contextos formais e informais de aprendizagem, portanto não se pode ignorar a interferência provocada no comportamento dos humanos, o que exige uma maior conscientização e envolvência por parte dos gestores da educação no sentido de aplicabilidade no currículo escolar relativos às componentes emocionais.

Biografia do Autor

Maria Veronica Santana Sales, Universidad Internacional Iberoamericana

 Doutoranda em Educação pela Universidad Internacional Iberoamericana (UNINI- MX). Mestra em Ciências da Educação pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, ULHT, Portugal, (2015). Especializada em Educação, desenvolvimento e políticas educativas. CINTEP/PB, CCITP_PPROV, Brasil. Especializada em psicopedagogia institucional. Faculdade Atlântico (FA), Brasil. Graduada em Letras Português/Inglês - Universidade Federal de Sergipe, UFS, Brasil. Correio eletronico: projetecmv@gmail.com. Orcid 0000-0003-1340-471X

Maria Aparecida Santos e Campos, Universidad de Jaén

Doctor en Actividad Física y Salud por la Universidad de Jaén (2013), Máster en Estudios Avanzados - DEA por la Universidad de Jaén (2009), Graduado en Licenciatura en Educación Física por el Instituto Católico de Minas Gerais (1992). Catedrático de Actividades Terapéuticas de la Asociación Jienense de Fibromialgia e Investigador Colaborador de la Universidad de Jaén. Correo electrónico: maria.santos@unini.edu.mx. Orcid 0000-0001-7190-5438.

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Publicado

2021-11-30

Como Citar

Sales, M. V. S. ., & Campos, M. A. S. e . (2021). ANÁLISE DO AUTOCONTROLE EM ALUNOS ALFABETIZADOS SOB A PERSPECTIVA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 7(11), 159–184. https://doi.org/10.51891/rease.v7i11.3065