ASSOCIAÇÃO ENTRE A GRAVIDADE DA PERIODONTITE E A PREVALÊNCIA DE LESÕES PERIAPICAIS EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.23108Palavras-chave:
Diabetes Mellitus Tipo 2. Periodontite Apical. Lesões Periapicais. Endodontia. Cicatrização.Resumo
A presente pesquisa aborda a interação entre a condição metabólica crônica do Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) e o avanço de patologias bucais, especificamente a periodontite apical (PA) e as lesões periapicais (LP), visando aprimorar o manejo clínico. Este estudo teve como objetivo analisar e integrar os resultados científicos mais recentes que investigam a associação entre o DM2 e a prevalência e severidade da PA e LP, fornecendo uma visão atualizada dessa conexão. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com buscas nas bases de dados PubMed/MEDLINE, SciELO, LILACS e Google Scholar, utilizando descritores como “Diabetes Mellitus Tipo 2” e “Periodontite Apical”. Foram selecionados 15 artigos completos, publicados entre 2015 e 2025, que abordavam diretamente a relação entre o DM2 e as lesões periapicais. Os achados demonstram consistentemente que o DM2 está ligado a uma maior prevalência de PA/LP, sendo o mau controle glicêmico (HbA1c > 8,0%) um fator de risco significativo. Em dentes não tratados, o risco é elevado, mas a excelência no tratamento endodôntico pode atenuar o efeito do diabetes. Pacientes diabéticos também apresentam maior chance de lesões persistentes devido a alterações proteômicas que favorecem a inflamação crônica. Conclui-se que o DM2 é um fator de risco independente que afeta diretamente a saúde periapical, tornando crucial o controle metabólico rigoroso. A qualidade técnica da endodontia e o manejo sistêmico caminham juntos para o prognóstico favorável, demandando uma abordagem odontológica e médica integrada.
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