O PROBLEMA DO MAL NO PENSAMENTO DE SANTO AGOSTINHO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22865Palavras-chave:
Pensamento. Santo Agostinho. Mal.Resumo
A presente pesquisa investiga sobre o problema do mal na perspectiva filosófico-teológica de Agostinho de Hipona (354 d.C. – 430 d.C.), filósofo e teólogo medieval do período denominado Patrística. Na pesquisa, abordam-se partes das obras A Natureza do Bem – contra os maniqueus (De Natura Boni contra manichaeos) e O Livre Arbítrio (De Libero Arbitrio), verificando os aspectos que explicitam o pensamento do Hiponense sobre o mal, incluindo a discussão sobre a origem do mal e como este se relaciona com a moral humana, passando por conceitos como livre arbítrio, pecado e maniqueísmo. Em A Natureza do Bem, o autor considera que a natureza (a qual o autor divide em atributos denominados modo, espécie e ordem) como um todo é um bem, e que o mal nada mais é do que uma corrupção desse bem, não por algo que seja em si mal, mas por algo “menos bom”, contrariando, desse modo, a tese maniqueísta de coexistência do bem e do mal. Em O Livre Arbítrio, Agostinho afirma que o livre arbítrio não pode ser um agente do mal e sim uma escolha moral do ser humano, uma autonomia concedida a nós por Deus, que permite ao homem ser responsável pelos seus atos. Dessa forma, procura-se fazer uma breve análise das obras citadas procurando condensar as ideias de Santo Agostinho sobre o problema do mal.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Atribuição CC BY