ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA TOXOPLASMOSE GESTACIONAL E CONGÊNITA NA MACRORREGIÃO SUL DE SANTA CATARINA, BRASIL, 2019 A 2024

Autores

  • Antônio Marcos de Medeiros João UNISUL
  • Luiz Augusto do Nascimento Silva UNISUL
  • Thacio Nunes de Oliveira UNISUL
  • Simony Davet Muller UNISUL
  • Deisy da Silva Fernandes Nascimento UNISUL

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22855

Palavras-chave:

Toxoplasmose. Gestacional. Congênita. Epidemiologia. Transmissão vertical. Vigilância em saúde.

Resumo

Este estudo analisou a evolução temporal, a distribuição espacial e o perfil epidemiológico dos casos de toxoplasmose gestacional e congênita na Macrorregião Sul de Santa Catarina, Brasil, no período de 2019 a 2024. Trata-se de uma pesquisa ecológica, retrospectiva e quantitativa, baseada em dados secundários provenientes dos sistemas oficiais de informação em saúde (SINAN, SINASC, SIM, SISAB e IBGE). Foram incluídos todos os casos confirmados de toxoplasmose gestacional e congênita notificados nas três Regionais de Saúde que compõem a macrorregião. Os resultados evidenciaram tendência crescente de notificações ao longo da série histórica, com variações expressivas entre os territórios. A Região de Laguna apresentou o maior número absoluto de casos gestacionais, enquanto a Carbonífera registrou o maior percentual de transmissão vertical e as maiores taxas de incidência congênita. As infecções ocorreram em todos os trimestres gestacionais, com predominância no primeiro e segundo trimestres. Não foram registrados óbitos por toxoplasmose congênita na macrorregião, embora dez casos tenham sido identificados no Estado. A análise de correlação demonstrou que apenas a Região Carbonífera apresentou associação estatisticamente significativa entre casos gestacionais e congênitos (ρ = 0,829; p = 0,041), sugerindo maior risco de transmissão vertical no território. Os achados reforçam a necessidade de estratégias regionais diferenciadas, com ênfase no fortalecimento da atenção básica, ampliação da testagem sorológica e vigilância ativa de gestantes vulneráveis. O estudo contribui para o planejamento de ações de prevenção e controle mais direcionadas, considerando a dinâmica epidemiológica local.

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Biografia do Autor

Antônio Marcos de Medeiros João, UNISUL

Acadêmico do curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL.

Luiz Augusto do Nascimento Silva, UNISUL

Acadêmico do curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL.

Thacio Nunes de Oliveira, UNISUL

Acadêmico do curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL.

Simony Davet Muller, UNISUL

Orientador.  Professora do curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL.

Deisy da Silva Fernandes Nascimento, UNISUL

Mestre. Coorientadora, do curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL.

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Publicado

2025-12-05

Como Citar

João, A. M. de M., Silva, L. A. do N., Oliveira, T. N. de, Muller, S. D., & Nascimento, D. da S. F. (2025). ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA TOXOPLASMOSE GESTACIONAL E CONGÊNITA NA MACRORREGIÃO SUL DE SANTA CATARINA, BRASIL, 2019 A 2024. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(12), 1547–1559. https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22855