A INFLUÊNCIA DA POLÍTICA MONETÁRIA BRASILEIRA NO CÂMBIO

Autores

  • Isabela Ribeiro Perillo Fatec Zona Leste
  • Julia Ferreira da Cunha Fatec Zona Leste
  • Osvaldo Esteves Sobrinho Fatec Zona Leste

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22834

Palavras-chave:

Política monetária. Taxa de câmbio. Banco Central. Economia brasileira.

Resumo

A política monetária exerce papel central na condução da economia brasileira, especialmente após a adoção do regime de metas de inflação em 1999, quando o Banco Central passou a utilizar a taxa Selic como principal instrumento de controle inflacionário. Entretanto, as decisões sobre a taxa básica de juros não afetam apenas o nível de preços, mas também o comportamento do câmbio, elemento essencial em uma economia aberta e integrada ao mercado internacional. Este artigo analisa a influência da política monetária, particularmente das variações na Selic, sobre a taxa de câmbio no Brasil. Para tanto, são discutidos os fundamentos teóricos que sustentam essa relação analisados episódios recentes da economia brasileira, nos quais se evidenciam os efeitos da política monetária sobre a valorização e a desvalorização do Real. A pesquisa demonstra que, embora a elevação dos juros tenda a atrair capitais externos e valorizar a moeda nacional, fatores como o risco fiscal, a volatilidade global e as crises internacionais também exercem influência determinante sobre o câmbio. Conclui-se que a eficácia da política monetária brasileira depende não apenas da gestão interna da taxa de juros, mas também da credibilidade fiscal e da estabilidade do ambiente macroeconômico.

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Biografia do Autor

Isabela Ribeiro Perillo, Fatec Zona Leste

Fatec Zona Leste.

Julia Ferreira da Cunha, Fatec Zona Leste

Fatec Zona Leste.

Osvaldo Esteves Sobrinho, Fatec Zona Leste

Fatec Zona Leste.

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Publicado

2025-12-04

Como Citar

Perillo, I. R., Cunha, J. F. da, & Sobrinho, O. E. (2025). A INFLUÊNCIA DA POLÍTICA MONETÁRIA BRASILEIRA NO CÂMBIO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(12), 1052–1064. https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22834