USO DA TECNOLOGIA NA SAÚDE MENTAL DE ADOLESCENTES PÓS-PANDEMIA COVID-19 E A APRENDIZAGEM ESCOLAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22830Palavras-chave:
Tecnologias digitais. Adolescência. Saúde mental. Aprendizagem escolar. Pandemia.Resumo
Introdução: O uso intensivo de dispositivos digitais tornou-se parte estruturante da vida dos adolescentes, especialmente no período pós-pandemia da COVID-19, alterando rotinas, modos de interação e processos de aprendizagem. Evidências científicas apontam que a hiperexposição às tecnologias pode gerar prejuízos cognitivos e emocionais, incluindo redução da atenção, irritabilidade, baixa autoestima e sintomas ansiosos e depressivos. Objetivo: Analisar, por meio de revisão sistemática da literatura, a relação entre tempo de tela, tecnologias digitais, saúde mental e desenvolvimento psicossocial de adolescentes entre 2020 e 2025. Metodologia: Revisão sistemática baseada em artigos científicos, relatórios nacionais e documentos indexados que discutem o impacto do uso de mídias digitais sobre adolescentes no pós-pandemia. Resultados: Entre 90% e 93% dos adolescentes utilizam a internet diariamente, indicando um padrão consolidado de hiperconectividade. O uso prolongado das tecnologias esteve associado ao declínio da atenção e da memória, piora do desempenho escolar, prejuízos no sono, aumento do sedentarismo, intensificação da comparação social e fragilização das relações familiares e escolares. Conclusão: A exposição excessiva às mídias digitais influencia negativamente a saúde mental e o desenvolvimento psicossocial dos adolescentes. A mediação familiar e escolar demonstrou papel essencial na promoção do uso saudável da tecnologia e na prevenção dos riscos associados à hiperconectividade.
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