USO DO LASER TERAPÊUTICO EM PROCEDIMENTOS ODONTOPEDIÁTRICOS: EVIDÊNCIAS DE UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22677Palavras-chave:
Odontopediatria. Laserterapia. Fotobiomodulação. Odontologia.Resumo
A Odontopediatria, dedicada ao cuidado da saúde bucal infantil, enfrenta desafios como o medo e a ansiedade dos pacientes durante o atendimento, que podem comprometer a cooperação e a efetividade dos procedimentos. A laserterapia, recurso tecnológico baseado na emissão de radiação eletromagnética estimulada, apresenta benefícios como analgesia, modulação inflamatória, estímulo à reparação tecidual e efeito antimicrobiano, favorecendo um atendimento mais humanizado e eficiente. Apesar disso, sua aplicação em crianças ainda carece de padronização de protocolos e de evidências clínicas robustas. Objetivo: Avaliar a utilização da laserterapia em Odontopediatria, destacando suas indicações, benefícios e limitações na população pediátrica. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. As buscas foram realizadas nas bases PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando os descritores “Odontopediatria” e “Laserterapia” combinados pelo operador booleano AND. Foram incluídos estudos publicados entre 2015 e 2025. A triagem foi feita por leitura de títulos e resumos, seguida de análise integral dos textos elegíveis. A leitura de títulos e resumos resultou na seleção de 8 estudos que atenderam aos critérios de inclusão. Os estudos selecionados abrangeram aplicações da laserterapia em analgesia, controle inflamatório, aceleração da cicatrização, manejo de hipersensibilidade dentinária e suporte a procedimentos cirúrgicos em pacientes pediátricos. Discussão: Os resultados indicam que a laserterapia é uma ferramenta promissora na Odontopediatria, associada a menor desconforto e melhor recuperação. No entanto, sua eficácia pode variar conforme o tipo de laser, parâmetros de aplicação e características individuais do paciente. Além disso, foram observadas limitações como subjetividade na avaliação da dor infantil, necessidade de treinamento especializado, possíveis sensações desagradáveis durante o uso e falta de consenso sobre protocolos ideais. Conclusão: A laserterapia representa um recurso útil e potencialmente benéfico na Odontopediatria, contribuindo para procedimentos menos invasivos e maior conforto ao paciente infantil. Contudo, são necessários estudos clínicos mais amplos e de longo prazo, com padronização de parâmetros, para consolidar sua aplicação com segurança e eficácia na prática clínica pediátrica.
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