A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NA SAÚDE MATERNA: O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO E INTERVENÇÃO

Autores

  • Raíssa Avelino Feliciano dos Santos Universidade Iguaçu
  • Sara Cristina Ramos Monteiro Universidade Iguaçu
  • Wanderson Alves Ribeiro Universidade Iguaçu
  • Felipe Castro Felicio Universidade Iguaçu
  • Enimar de Paula Universidade Iguaçu

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22657

Palavras-chave:

Violência obstétrica. Enfermagem. Saúde materna. Parto humanizado.

Resumo

A violência obstétrica é uma violação severa dos direitos humanos e um problema de saúde pública que compromete a integridade física, emocional e psicológica das mulheres durante a gestação e o pós-parto. O objetivo deste estudo é identificar as principais manifestações da violência obstétrica e ressaltar a importância da atuação do enfermeiro na prevenção e intervenção, assegurando um parto humanizado e seguro. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de natureza qualitativa, fundamentada em artigos publicados entre 2019 e 2024 nas bases SciELO, LILACS, PubMed e BVS. Os resultados demonstraram que a violência obstétrica ocorre por meio de intervenções desnecessárias, ausência de consentimento, negligência e desrespeito à autonomia da mulher, gerando traumas psicológicos, depressão pós-parto e prejuízos no vínculo mãe-bebê. Os achados evidenciam o enfermeiro como um facilitador essencial na implementação de ações humanizadas, por meio do acolhimento, educação em saúde e respeito aos direitos reprodutivos. Para transformar a cultura institucional e reduzir práticas abusivas, a formação continuada e o fortalecimento de políticas públicas são fundamentais. Conclui-se que o enfermeiro, por estar em contato direto com a gestante, desempenha papel decisivo na eliminação da violência obstétrica e na garantia de uma assistência pautada na ética, empatia e dignidade humana.

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Biografia do Autor

Raíssa Avelino Feliciano dos Santos, Universidade Iguaçu

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG). 

Sara Cristina Ramos Monteiro, Universidade Iguaçu

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG). 

Wanderson Alves Ribeiro, Universidade Iguaçu

Enfermeiro. Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Ciências do Cuidado em Saúde pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense (EEAAC/UFF). Docente do curso de Graduação em Enfermagem. Professor dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Enfermagem em Neonatologia e Pediatria; Enfermagem em Obstetrícia; Enfermagem em Emergência e Terapia Intensiva; Fisioterapia em Terapia Intensiva; e Fisioterapia em Neonatologia e Pediatria. Docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Vigilância em Saúde da Universidade Iguaçu (UNIG).  

Felipe Castro Felicio, Universidade Iguaçu

Enfermeiro Especialista em Urgência e Emergência; Especialista em Terapia Intensiva. Especialista em Saúde da Família; Mestre em Saúde Materno- infantil - UFF; Professor Assistente de Enfermagem – UNIG.

Enimar de Paula, Universidade Iguaçu

Enfermeiro; Especialista em Enfermagem Obstétrica - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ; Mestre em Saúde Materno - Infantil - Faculdade de Medicina – UFF. 

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Publicado

2025-12-15

Como Citar

Santos, R. A. F. dos, Monteiro, S. C. R., Ribeiro, W. A., Felicio, F. C., & Paula, E. de. (2025). A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NA SAÚDE MATERNA: O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO E INTERVENÇÃO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 3(02), 640–653. https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22657