DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO ENSINO COLABORATIVO NAS CLASSES HOSPITALARES: UMA ANÁLISE EM SOROCABA/SP
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.21967Palavras-chave:
Atendimento Educacional Especializado. Classe Hospitalar. Ensino Colaborativo.Resumo
Este artigo teve como objeto de estudo a investigação da constituição relacional entre os docentes das classes hospitalares e/com os profissionais (equipe gestora) que atuam nas escolas de origem dos estudantes/pacientes. As classes hospitalares analisadas estão vinculadas a um hospital de alta complexidade no atendimento oncológico infantil localizado em Sorocaba/SP. A pesquisa fundamentou-se na avaliação de políticas públicas e nas experiências das professoras/autoras sobre a relevância, e nenhuma produção científica na ótica desta pesquisa sobre o tema. Além disso, buscou uma reflexão crítica sobre a responsabilidade dos profissionais das classes hospitalares e das escolas de origem, considerando as dificuldades e os desafios para a implementação efetiva do ensino colaborativo. A metodologia deste estudo teve como base a análise documental pedagógica das práticas das professoras das classes hospitalares (registros dos últimos cinco anos), bem como a análise de políticas públicas pertinentes que regulamentam e garantem o direito ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) em contextos hospitalares. Os resultados da investigação revelaram que a perspectiva do ensino colaborativo é fundamental para a efetividade do processo educacional nas classes hospitalares, apresentando-se como uma abordagem condizente com as necessidades dos estudantes em tratamento. No entanto, constatou-se uma diversidade na constituição da relação com as escolas de origem. Enquanto algumas instituições assumem plenamente essa responsabilidade, outras ainda demonstram resistência em implementar práticas colaborativas. Para contribuir para uma mudança de realidade, é fundamental a criação de políticas que assegurem a continuidade do atendimento educacional especializado (AEE) e a formação adequada dos profissionais que atuam tanto nas classes hospitalares quanto nas escolas de origem. Essas políticas devem garantir não apenas a estrutura necessária para o ensino, mas também o desenvolvimento de competências e habilidades específicas que promovam a inclusão efetiva dos estudantes em tratamento oncológico.
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